Os congressistas do Partido Democrata foram surpreendidos após o fim do recesso de 4 de julho por uma carta do Joe Biden. No documento, o chefe do Executivo americano está se defendendo dos pedidos para que abandone a campanha.
O democrata afirma que venceu com larga vantagem a disputa pela nomeação democrata.
A carta concede destaque para a ampla maioria que indicou Biden nas primárias democratas e afirma que ele insistirá na candidatura em respeito aos votos que recebeu:
"Sinto uma profunda obrigação com a fé e confiança que os eleitores do Partido Democrata depositaram em mim para concorrer este ano."
O presidente seguiu expressando sua revolta contra a mídia e outros grupos que não querem a continuidade da candidatura:
"A decisão era deles. Não da imprensa, nem dos especialistas, nem dos grandes doadores, nem de nenhum grupo seleto de pessoas, por mais bem-intencionadas que sejam."
Biden seguiu afirmando que defender a indicação de sua candidatura é defender a democracia em todo o no país:
"Como podemos defender a democracia em nossa nação se a ignoramos em nosso próprio partido? Não consigo e não farei isso."
Desde o fim do debate contra Donald Trump, Biden tem sofrido duras críticas e luta para manter sua candidatura.
O presidente tem participado de entrevistas e aparições em programas de televisão para reafirmar sua determinação em se manter na corrida.
Em uma aparição no programa “Morning Joe”, Biden afirmou que "não se importa com o que os grandes nomes pensam" após ser questionado sobre pessoas proeminentes que têm pedido por sua desistência.
O presidente tem desafiado quaisquer opositores a sua nomeação a enfrentá-lo durante a convenção democrata, que poderá formalizar sua candidatura.
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