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Atualidades
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Após condenação, Leo Lins recebe apoio: “Piadas não matam gente pobre de fome. Piadas não causam mortes por falta de verba na saúde”

Especialistas, humoristas e políticos criticaram a condenação do humorista: “Humor não comete crimes”.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
4/6/2025 12:46
F5

O humorista Léo Lins foi condenado a 8 anos de prisão por piadas em seu show Perturbador, considerado discriminatório pela Justiça. Ele se declara inocente.

A decisão gerou forte reação: artistas, juristas e políticos denunciam censura e ameaças à liberdade de expressão.

Danilo Gentili afirmou que que humor não comete crime nem incentiva as pessoas a cometerem.

Alertou também para os riscos de se criar um precedente que limita oficialmente a liberdade artística, afirmando que a próxima vítima pode ser qualquer outro artista, jornalista ou criador de conteúdo. 

Ele defendeu Léo Lins como uma pessoa gentil e correta e classificou a condenação como “um tiro no pé de quem tenta limitar a comédia”. Também enfatizou que espera que a decisão seja revertida em instâncias superiores, como aconteceu em seu próprio caso:

“A gente não precisa dessa piada de mau gosto que é prender comediante por contar piadas. Que o bom senso prevaleça.”

Antonio Tabet, um dos criadores do grupo Porta dos Fundos, também se manifestou contra a condenação:

“Isso aqui é um absurdo. Pode-se não achar a menor graça ou até detestar as piadas de Leo Lins, mas condená-lo à prisão por elas é uma insanidade e um desserviço. Espero que essa decisão completamente descabida seja revertida.”

Já Fábio Rabin declarou: 

“Piada é feita para divertir as pessoas, não para ferir. Sei que tem que use de forma negativa, para machucar. Porém, quando o cara está no palco, fazenodo um show para as pessoas é outro momento, ele está ali para divertir as pessoas”.

Não foram apenas humoristas que apoiaram  Leo Lins. O especialista André Marsiglia ressaltou que, para uma piada ser considerada crime, é necessária a intenção de ofender alguém diretamente:

Se alguém sobe num palco tem a intenção de se expressar, aquilo não pode ser tido como ilícito, ainda que alguém se sinta ofendido, até porque alguém sempre se sentirá ofendido com qualquer coisa que se diga. Esse é o limite, a intenção, o dolo, o animus jocandi. Se ofender não é a intenção, não é ilícito.

Ele também comentou que casos semelhantes estão abrindo precedentes para limitar a liberdade artística:

Infelizmente, essa decisão não é pontual, ela não é única. Ela vem se firmando como uma tendência do Judiciário brasileiro a respeito da liberdade de expressão, sobretudo no humor.”

Políticos também se manifestaram contra ou a favor da decisão. 

O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) afirmou que a decisão “reflete o exagero dos tempos atuais e o desprezo pela liberdade de expressão.”

O líder da oposição na Câmara, deputado Tenente Zucco (PL-GO), ironizou a decisão e  comparou com o caso do MC Poze do Rodo:

MC Poze: múltiplas acusações por tráfico e apologia ao crime. Léo Lins: humorista condenado a 8 anos por contar piadas. Brasil, 2025”.

Alinhado à esquerda, o Partido da causa Operária (PCO) também fez publicações em defesa de Léo Lins. Na publicação, alegaram que “a argumentação de que o Léo Lins não conta piadas, mas comete crimes serve para o defensor da censura se convencer de que não está promovendo a censura.”

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