O humorista Léo Lins foi condenado a 8 anos de prisão por piadas em seu show Perturbador, considerado discriminatório pela Justiça. Ele se declara inocente.
A decisão gerou forte reação: artistas, juristas e políticos denunciam censura e ameaças à liberdade de expressão.
Danilo Gentili afirmou que que humor não comete crime nem incentiva as pessoas a cometerem.
Alertou também para os riscos de se criar um precedente que limita oficialmente a liberdade artística, afirmando que a próxima vítima pode ser qualquer outro artista, jornalista ou criador de conteúdo.
Ele defendeu Léo Lins como uma pessoa gentil e correta e classificou a condenação como “um tiro no pé de quem tenta limitar a comédia”. Também enfatizou que espera que a decisão seja revertida em instâncias superiores, como aconteceu em seu próprio caso:
“A gente não precisa dessa piada de mau gosto que é prender comediante por contar piadas. Que o bom senso prevaleça.”
Antonio Tabet, um dos criadores do grupo Porta dos Fundos, também se manifestou contra a condenação:
“Isso aqui é um absurdo. Pode-se não achar a menor graça ou até detestar as piadas de Leo Lins, mas condená-lo à prisão por elas é uma insanidade e um desserviço. Espero que essa decisão completamente descabida seja revertida.”
Já Fábio Rabin declarou:
“Piada é feita para divertir as pessoas, não para ferir. Sei que tem que use de forma negativa, para machucar. Porém, quando o cara está no palco, fazenodo um show para as pessoas é outro momento, ele está ali para divertir as pessoas”.



.webp)


.jpg)




.jpg)

.jpg)







.jpg)





