A jovem alega que sofreu o aborto e escondeu o bebê em casa. A equipe da PM foi até a casa da garota e encontrou sua irmã. A parente contou aos policiais que sabia da gravidez da adolescente e que os médicos detectaram o aborto.
A descoberta dos profissionais de saúde motivou a adolescente a confessar que houve o aborto.
Agentes da Polícia Civil foram acionados até o local. Na investigação, encontram um bebê do sexo masculino, de aproximadamente 8 meses, morto na mochila, enrolado em uma toalha.
Deputada estadual cobra investigações do caso e lamenta “traumas que a menina enfrentará”
A deputada estadual Janaina Riva (MDB) veio à público lamentar e cobrar investigações do caso. Ela afirmou que ficou extremamente assustada e pediu que as autoridades competentes investiguem todo o ocorrido, pois trata-se de um crime praticado contra a menor de idade.
Nas redes sociais, Riva escreveu que o caso trará inúmeros traumas para a menina e questionou caso seus familiares sabiam da gravidez ou foram coniventes com a retirada do feto.
Além disso, a deputada afirmou que algo grave levou a vítima a optar pela eliminação do bebê.
"Estou estarrecida com essa notícia e chocada ao saber que se trata de uma menor de 14 anos, uma pré-adolescente que certamente foi abusada, engravidou e foi vítima de tantos crimes que nem consigo listar. É realmente triste pensar na vida que se foi desse bebê e traumas que a menina enfrentará. Esse caso me deixa várias perguntas: quem é o pai do bebê? Ela fez o aborto sozinha? A família sabia da gravidez? Me dói só de pensar. Esse crime terrível precisa ser investigado", escreveu Janaina no Instagram.
Concluindo sua publicação, a parlamentar posiciona-se contra o aborto e afirma que é necessário a criação de políticas públicas voltadas para mulheres que enfrentam situações vulneráveis, gravidez de risco, ofertando alternativas e suporte emocional.
"Como cristã, mãe e mulher sou contra o aborto em qualquer situação. É fundamental que busquemos soluções e apoio para as mulheres e meninas que se encontram em situações difíceis, oferecendo alternativas e suporte emocional. Esse bebê de oito meses poderia ter sido adotado por tantas famílias dispostas a criá-lo, minimizando traumas. Precisamos enquanto família estar vigilantes para evitar casos como esses".