Aborto
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Saiba como ajudar gestantes em situação de risco

Entenda a importância do apoio emocional na gravidez. Marido, família, amigos e médicos são essenciais. E saiba como ajudar gestantes em situação de risco.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
9/5/2022 14:38

A gestação é um período acompanhado de muitas alegrias e expectativas para a mulher. No entanto, é um momento sensível que pode gerar aflição e ansiedade, especialmente para mães em situação de vulnerabilidade emocional, social ou material. O apoio emocional na gravidez é crucial para garantir um bom desenvolvimento da criança.

Conheça os principais problemas psicológicos associados à gravidez e saiba como ajudar gestantes em situação de risco.

O que você vai encontrar neste artigo?

Como lidar com o emocional na gravidez?

A gravidez é um processo que traz diversas mudanças para a mulher. Da vida que está sendo gestada em seu ventre, às mudanças físicas e transformações emocionais. A preparação para receber um novo membro da família é, em geral, um momento de alegrias e uma experiência especial para a mulher.

No entanto, o processo pode gerar apreensão, incertezas e, nos piores casos, ansiedade ou depressão.

É importante garantir apoio emocional na gravidez para a gestante. Nos três primeiros meses, o medo e a insegurança quanto à saúde de bebê é um dos problemas que mais aflige o psicológico da mulher.

O apoio do marido, da família e de profissionais de saúde é uma forma de garantir que o processo corra bem.

Com o avanço dos meses e com as mudanças físicas mais visíveis, surgem novas questões. Os medos mais comuns são inseguranças quanto a capacidade de ser mãe ou se tudo realmente está pronto para a chegada da nova vida.

Os medos e as apreensões que surgem podem acarretar em problemas psicológicos associados a gravidez.

O psicológico de uma gestante

A ansiedade é um dos problemas emocionais mais comuns. Na gravidez, a mulher passa por várias emoções diante das transformações provocadas pelas alterações hormonais e físicas. Caso esse problema não seja adequadamente abordado, pode desenvolver-se para quadros mais graves, chegando até a uma depressão.

A doença traz riscos à saúde da mulher e do bebê. Em geral, um quadro de depressão na gravidez interfere:

  • no comprometimento da mulher com o processo pré-natal;
  • no comprometimento da mulher com os exames médicos necessários;
  • na alimentação que é crucial para o desenvolvimento saudável do bebê;
  • na relação que a mãe cria com o filho.

Há poucos estudos sobre a depressão neste momento específico da vida da mulher. Isso porque quando se fala em depressão na gravidez, sintomas são praticamente os mesmos de outros períodos.

É importante o acompanhamento médico para garantir à gestante apoio emocional na gravidez.

Quais os sintomas emocionais da gravidez?

A depressão na gravidez, a ansiedade e outros problemas emocionais podem ser identificados precocemente. O tratamento adequado pode ser integrado à rotina de cuidado pré-natal da mulher.

Os principais sintomas de depressão na gravidez são:

  • sentimentos de culpa;
  • sentimentos de desvalorização e sensação de inutilidade;
  • tristeza constante;
  • desinteresse por atividades que costumavam dar prazer; 
  • falta de apetite;
  • isolamento do contato social;
  • pouca energia e fadiga;
  • insônia;
  • crises de choro;
  • raiva ou irritabilidade;
  • ansiedade.

Em quadros mais graves, a depressão pode inclusive causar ataques de pânico na mulher. O acompanhamento e apoio familiar, aliado ao tratamento médico, é essencial para essa etapa.

O tratamento médico prevê psicoterapia para quadros leves e moderados e medicação para os mais graves.

O médico pode tentar relaxamento, fitoterapia, atividades físicas ou outras estratégias terapêuticas antes de partir para a medicação.

Alguns quadros podem favorecer o risco de depressão na gravidez. Se a mulher se encaixar em algum deles, é importante a observação e o acompanhamento precoce.

Fatores de risco para a depressão na gravidez

  • gravidez inesperada;
  • histórico pessoal ou familiar de depressão ou outra doença mental;
  • abuso ou violência doméstica;
  • aborto;
  • complicações na gravidez ou malformação do feto;
  • problemas financeiros;
  • desemprego;
  • uso de substâncias psicoativas;
  • ausência de rede de apoio ou do parceiro;
  • morte de algum ente querido.

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