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Atualidades
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A guerra pela verdade: Como a tragédia no Rio Grande do Sul está ligada ao debate sobre liberdade de expressão

mentiras eram, na realidade, histórias reais que, se levadas a sério pelo governo, poderiam ter agilizado processos.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
15/5/2024 17:23
TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Desde o início da tragédia do Rio Grande do Sul diversas notícias, depoimentos e análises têm sido divulgadas pelas redes sociais. 

Em muitos casos, essas informações têm desagradado o governo por relatarem casos de ineficiência, ou simplesmente expressar o sentimento de abandono pelo poder público.

A reação do governo federal, representado principalmente pela figura do ministro das comunicações Paulo Pimenta, tem sido acusar os comentários críticos de “Fake News” e pedir por investigação e punições contra os responsáveis.

O cientista político e comentarista do programa Cartas na Mesa da Brasil Paralelo, Adriano Gianturco, enxerga a reação dos Estados contra as redes sociais como resultado de uma dificuldade em se adaptar às novas formas de comunicação.

Para o comentarista:  

As redes sociais são uma realidade, gostem eles ou não. Então, não adianta combater. Contra isso, temos que nos abrir e redobrar os esforços de transparência e celeridade para responder. Eu reconheço que isso é obviamente um desafio para o Estado, porque uma informação que antes circulava numa certa velocidade, ou até de forma errada que seja, hoje circula muito mais rápido e eles precisam responder mais rapidamente.

Gianturco também colocou que o Estado está tomando uma postura agressiva contra as novas mídias por enfrentar um momento de crise de legitimidade:

É na verdade uma crise de legitimidade, como eles mesmos falaram, o medo e a preocupação é que isso possa deslegitimar as autoridades e se trata exatamente de uma crise de confiança e legitimidade e comunicação. Mas aí a crise de legitimidade e confiança não se combate com mais repressão e com mais censura, é exatamente o contrário”.

Gianturco também lembrou que muitas das notícias que foram tratadas como mentiras eram, na realidade, histórias reais que, se levadas a sério pelo governo, poderiam ter agilizado processos e reduzido burocracias.

O que teria acontecido se não tivessem redes sociais neste momento? Muitas das informações foram tratadas como Fake News e depois se viu que na verdade não eram Fake News, como a questão das multas das autuações de caminhões”.

Levando em consideração as acusações de censura, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados votou por convidar o ministro Paulo Pimenta a dar explicações sobre os pedidos de investigação.

Durante o Cartas na Mesa que foi ao ar um dia antes da votação, 13, o deputado Luiz Phillipe de Orleans e Bragança, que também atua como comentarista do programa, afirmou a importância da livre circulação de informações e notícias.

Para o parlamentar:

Todas as informações que nós temos, que vêm por mídia social ou que são divulgadas pela mídia oficial, são dados que ajudam você a compor a sua opinião e se na sua opinião você tende mais para um lado do que pro outro e daí, qual é o problema? Ele quer criminalizar isso, ainda mais num contexto de parlamentares que formam sua opinião considerando vários pontos.

Em meio à tragédia, infelizmente, questões como liberdade de expressão e regulamentação das mídias sociais continuam no centro da discussão pública. No momento que as disputas políticas deveriam ser deixadas de lado para ajudar as vítimas da tragédia, a polarização novamente mostra sua face.

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