Quem foi B. F. Skinner?
Burrhus Frederic Skinner foi um psicólogo estadunidense criador do behaviorismo radical. Skinner ampliou a teoria do behaviorismo de John B. Watson, adicionando elementos filosóficos na teoria psicológica comportamental.
Skinner nasceu no estado da Pensilvânia, nos EUA, em 1904. Seu pai era advogado e a mãe dona de casa. Desde a infância o psicólogo tinha interesse no comportamento dos animais.
Aos 22 anos Skinner ingressou no Hamilton College, em Nova York, seu objetivo era estudar literatura para tornar-se escritor.
Após 2 anos de escrita, Skinner desistiu do mundo da literatura após afirmar que não tinha habilidades para tal.
Nesse momento ele decide começar sua carreira de psicólogo, inscrevendo-se no curso de pós-graduação em Psicologia na Universidade de Harvard.
A motivação para os estudos foi a teoria que o consagrou como grande nome da psicologia: o behaviorismo.
Skinner ficou encantado quando descobriu os estudos de Pavlov e as obras de John Watson.
Ficou na universidade de Harvard até 1936, retornando em 1948 para ocupar a cadeira de professor titular, após carreira em outras faculdades.
Skinner teve uma vida pessoal conturbada. Na juventude o psicólogo promovia trotes e ofensas verbais públicas aos professores. Entrou em profunda tristeza quando falhou na literatura e em todas suas investidas amorosas.
Na velhice, Skinner mantinha uma rotina peculiar. Ele mantinha experimentos com animais no porão de sua casa e dormia ao lado deles, em um tanque de plástico amarelo com um colchão.
Tinha uma rotina que o levava a dormir toda noite às dez, acordava três horas depois, trabalhava por uma hora, dormia mais três horas e despertava às cinco da manhã para trabalhar mais três horas.
Após os trabalhos feitos em sua casa, ia trabalhar na universidade. Seu descanso era escutar música todas as tardes.
A teoria psicológica de Skinner foi muito influenciada pelos problemas que passou na sua vida.