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Filosofia
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Frases de Chesterton que parecem ter sido escritas hoje, embora algumas já foram escritas há mais de 100 anos.

Veja frases de Chesterton que se encaixam perfeitamente nos dias atuais, sobre: educação, modernidade, religião, política, filosofia e outros temas.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
20/5/2022 11:17

Gilbert Keith Chesterton foi um escritor e ensaísta inglês do final do século XIX e início do século XX. Sua obra intelectual é imensa; aborda assuntos que vão do amor humano a tratados de teologia e filosofia. Nesse artigo, foram selecionadas frases de Chesterton que são imperdíveis para começar a conhecer o autor.

Algum dos temas abordados são o sistema educacional, o governo e o culto ao progresso. Veja como seus pensamentos continuam relevantes para os atuais problemas do mundo.

O que você vai encontrar neste artigo?

Quem é Chesterton?

Gilbert Keith Chesterton é um dos maiores nomes da literatura inglesa. Ele foi escritor literário, poeta, filósofo, teólogo e jornalista.

Nasceu no dia 29 de maio de 1874, em Kensington, Londres. Estudou no Saint Paul’s College, mas destacava-se negativamente como aluno, apesar do intelecto aguçado.

Chesterton mostrou-se fortemente inclinado às letras. Criou um clube de debates literários com seus amigos, criou uma revista e logo começou a publicar suas primeiras obras literárias.

Casou-se com Frances Blogg, em 1901. O casal foi criado em berço anglicano, mas converteram-se ao catolicismo. Chesterton em 1922 e Frances, em 1926.

Chesterton trabalhava como jornalista e literato, escrevendo artigos, colunas e livros. Seus textos eram constantemente requisitados.

Chesterton escrevia e publicava em jornais, como:

  • Daily News;
  • Illustrated London News;
  • The New Witness.

Junto de seu amigo Hillaire Belloc, Chesterton criou uma teoria econômica baseada nos princípios evangélicos e nos ensinamentos papais, especialmente na encíclica do Papa Leão XIII, Rerum Novarum.

No dia 17 de setembro de 1926, Chesterton e Belloc criaram a Liga Distributista.

Em 1914, Chesterton ficou gravemente doente. Durante uma conferência, passou mal e teve de ser levado para sua casa.

Chesterton recobrou a saúde na véspera da Páscoa do mesmo ano. Outro duro golpe para Chesterton foi a morte de seu irmão Cecil, ocorrida no dia 6 de dezembro de 1918.

Chesterton faleceu aos 62 anos, no dia 14 de junho de 1936, em sua casa, localizada na cidade de Beaconsfield, em Buckinghamshire, Inglaterra.

Seu legado intelectual é enorme. Escreveu livros, contos, poemas, proferiu palestras e foi reconhecido ao redor do mundo.

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Gilbert Keith Chesterton.

Principais obras

Em 1926 Chesterton e seu irmão fundaram a revista G. K. Weekly. Contava com artigos de várias temáticas, mas o preferido de Chesterton era o distributismo, corrente econômica que ele teorizara.

Neste periódico, George Orwell, o escritor de A Revolução dos Bichos (1945) e 1984 (1949), publicou seu primeiro artigo, em 1928.

Chesterton ganhou destaque como intelectual na Inglaterra e em outros países. Seu talento literário foi reconhecido. Ao longo de sua vida, escreveu mais de:

  • 80 livros;
  • 4000 artigos;
  • além de ter proferido dezenas de conferências.

As conferências ocorreram inclusive no exterior. Estados Unidos, Itália, Palestina, Canadá e Polônia foram países que receberam o escritor.

Suas obras de maior destaque foram:

  • Santo Tomás de Aquino, 1933;
  • São Francisco de Assis, 1923;
  • Ortodoxia, 1908;
  • a série de contos policiais do Padre Brown;
  • O que há de errado com o mundo? 1910;
  • Hereges, 1905;
  • O Homem Eterno, 1925.

Algumas de suas principais frases destas obras foram citadas. É impressionante como suas ideias continuam sendo atuais.

O sistema educacional

Chesterton via com maus olhos as transformações que o Estado vinha promovendo na educação de seu tempo:

  • “O propósito da Educação Compulsória é o de negar às pessoas comuns seu senso comum”. — ILN, 09/07/29;
  • “Apesar de as autoridades acadêmicas se orgulharem de conduzir tudo por meio da Avaliação, elas raramente cedem ao que as pessoas religiosas descrevem como Auto-Avaliação. A conseqüência disso é que o Estado moderno tem educado seus cidadãos numa série de modas transitórias”. Nash’s Pall Mall Magazine, abril, 1935.

Problemas da modernidade

No seu tempo, movimentos como o feminismo e o ambientalismo estavam surgindo e apresentando suas primeiras ideias:

  • “Eu daria à mulher não mais direitos, porém mais privilégios. Em vez de mandá-la procurar aquela liberdade que, notoriamente, prevalece em bancos e fábricas, eu, especialmente, projetaria uma casa em que ela pudesse ser livre”, em O que há de errado com o Mundo;

“Onde quer que haja adoração de animais, ali existirá sacrifício humano”, em Os Usos da Diversidade, p. 3.

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