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Brasil
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Uma em cada cinco moradias no Rio de Janeiro é altamente vulnerável a chuvas extremas

O IVCE-RJ combina dados de suscetibilidade geológica do Serviço Geológico Brasileiro com informações socioeconômicas do Instituto Pereira Passos e do IBGE para mapear as zonas mais críticas.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
10/4/2025 14:57
Moradores e comerciantes da comunidade de Rio das Pedras, zona oeste da cidade, sofrem com alagamentos devido às chuvas intensas que causaram estragos em vários pontos do Estado do Rio de Janeiro - Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

Um cenário alarmante foi revelado na capital fluminense por um novo estudo: cerca de21% das moradias da cidade, o que representa quase 600 mil domicílios, estão localizadas em áreas de alta vulnerabilidade a deslizamentos de terra ou inundações decorrentes de chuvas intensas. 

A constatação vem do recém-criado Índice de Vulnerabilidade a Chuvas Extremas na cidade do Rio de Janeiro (IVCE-RJ).

O índice detalha que o risco de inundações é o mais abrangente, classificando 530 mil residências como de alta vulnerabilidade, sendo 132 mil destas consideradas em situação de muito alta vulnerabilidade.

No que diz respeito a deslizamentos, são 70 mil moradias em alto risco, com 9.700 em condição de risco muito alto.

O mapeamento aponta áreas críticas já conhecidas por desastres anteriores. 

  • Na Rocinha, 42% dos domicílios (10,5 mil) estão em grande vulnerabilidade a deslizamentos. 
  • No Morro dos Prazeres, onde 34 pessoas morreram em 2010, 35% das casas estão nessa condição. 
  • Para inundações, bairros da Zona Norte como Acari, Pavuna e Irajá, severamente atingidos em janeiro de 2024, somam 31 mil residências (34%) em alto risco. 
  • No Jardim Maravilha, em Guaratiba, impressionantes 61% das moradias (7,3 mil) enfrentam alta vulnerabilidade a enchentes.

Além de diagnosticar o problema, o projeto Rio 60º também propõe soluções, listando 10 medidas de adaptação cruciais, como a implementação de pontos de apoio comunitários, aumento da arborização urbana, melhoria nos sistemas de drenagem, limpeza de rios e instalação de mais estações meteorológicas.

Mariza Ferro, coordenadora do grupo de pesquisa da UFF, expressa a esperança de que o índice e os dados gerados "ajudem a direcionar os olhares e os investimentos para a adaptação climática das periferias dos centros urbanos", além de aprimorar a coleta e o acesso a informações confiáveis para a população e pesquisadores.

O Rio de Janeiro será tema do próximo lançamento da Brasil Paralelo. Além dos alagamentos, a violência é um outro problema urbano que atrapalha a vida dos habitantes. Clique aqui e saiba como assistir gratuitamente.

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