O cessar-fogo mediado por Trump entre Irã e Israel começa a mostrar sinais de estabilidade.
Na madrugada desta terça-feira (24), os dois lados se acusaram de desrespeitar a trégua anunciada por Trump.
Israel acusou o país de ter violado os termos ao lançar bombas contra a cidade de Beersheba.
Trump criticou a postura de seu aliado e começou a fazer pressão pela paz no Oriente Médio:
"Não estou feliz com Israel. Não estou feliz com o Irã também, mas realmente não estou feliz com Israel. Israel tem de se acalmar, tenho de fazer Israel se acalmar." falou Trump ao embarcar para a cúpula da OTAN em Haia.
Em uma postagem ele exigiu que Israel não bombardeie o Irã novamente, considerando a ação uma "grande violação":
"Israel, não jogue suas bombas. Se fizer isso, será uma grande violação. Traga seus pilotos para casa, agora! Donald J. Trump, presidente dos Estados Unidos."
A pressão de Trump surtiu efeito. Israel enviou caças para atacar o Irã, mas a operação foi minimizada.
Um oficial israelense informou à Axios que foi decidido "reduzir significativamente" o ataque, atingindo apenas um sistema de radar fora de Teerã, em vez de um grande número de alvos.
Trump comemorou a retomada da paz na região em suas redes sociais, alegando que "tanto Israel quanto o Irã queriam parar a guerra”:
O presidente Masoud Pezeshkian celebrou o que chamou de “grande vitória” e declarou que o Irã está disposto a dialogar com os EUA sob “marcos internacionais”.
A mídia oficial iraniana reforçou o tom conciliador, dizendo que o Irã não romperá a trégua a menos que Israel o faça primeiro.
Israel, por sua vez, declarou o fim das restrições de segurança em todo o território e reabriu o Aeroporto Ben Gurion, sinalizando uma retomada da normalidade.
O chefe das Forças de Defesa de Israel, Eyal Zamir, afirmou que o país concluiu um “capítulo significativo” do conflito, mas alertou:
“A campanha contra o Irã não acabou”, transferindo o foco novamente para Gaza e os confrontos com o Hamas.
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