Especial de Natal 2025

Dia 15 de dezembro, garanta seu lugar

Cadastro gratuito
Guerra Oculta - Estreia exclusiva
Evento de lançamento começa em
00
D
00
H
00
M
00
S
December 2, 2025
Ative o lembrete
This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Tecnologia
3
min de leitura

Trabalhador brasileiro leva 1 hora para produzir o que americano faz em 15 minutos

Entenda como fatores como infraestrutura, educação de qualidade e gestão impactam a produtividade.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
9/4/2025 18:37
Agência Brasil

O trabalhador brasileiro leva uma hora para produzir o que um americano faz em 15 minutos. Segundo o Conference Board de 2024, um profissional no Brasil entrega, em média, 23,5% do resultado de um americano — ou seja, para cada dólar de valor agregado produzido por um americano, o brasileiro gera cerca de 23 centavos. Esse dado vem do Produto Interno Bruto (PIB) ajustado pela paridade de poder de compra, dividido pelas horas trabalhadas. A produtividade, que mede o valor gerado por hora, é um termômetro da eficiência de uma economia.

No Brasil, os indicadores revelam um atraso crônico de décadas. Apesar de trabalhar 39,5 horas por semana, mais que a média de países como Itália e Alemanha (segundo a OCDE), o brasileiro entrega resultados inferiores. Esse padrão atravessa a indústria, serviços e até a agricultura — mesmo com o agronegócio se destacando globalmente —, como já apontava a revista Veja em 2019. Enquanto o mundo avança, o Brasil patina, pesando no caixa das empresas e no dia a dia dos trabalhadores.

Problemas de infraestrutura e impostos altos atrapalham fluxos de produção

Fatores externos, como estradas precárias, portos ineficientes, burocracia e carga tributária elevada, comprometem o desempenho. No entanto, o problema vai além: a baixa qualidade da educação é um obstáculo central que limita qualquer tentativa de acelerar o passo.

Educação: mais estudo, mesma produtividade

O brasileiro médio tem 8,1 anos de estudo (IBGE), contra mais de 12 nos EUA. Entre 2000 e 2021, a escolaridade subiu de 7,4 para 9,8 anos, e o índice de concluintes do ensino superior passou de 14,1% em 2012 para 23% em 2023 (PNAD Contínua, 2022). Ainda assim, a produtividade não acompanhou. Nos EUA, a formação permite executar tarefas complexas com agilidade — como um operador de máquina que usa sistemas digitais para dobrar a eficiência —, enquanto no Brasil a educação básica restringe o uso de tecnologias avançadas.

Paulo Sardinha, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos, explica: “Se o profissional estiver em condições inadequadas de saúde ou sem acesso a educação de qualidade, ele não performará no seu melhor”. A estagnação reflete a estrutura econômica e a qualidade do ensino, que não acompanham o aumento de diplomas.

18% das empresas brasileiras falham em gestão

A gestão deficiente também pesa. Segundo o World Management Survey de 2023, 18% das empresas brasileiras têm lideranças mal preparadas, contra 2% nos EUA. Isso leva à má alocação de trabalho qualificado, reduzindo o que o profissional poderia entregar. Qualificar lideranças é essencial para reverter o quadro.

Milena Seabra, diretora da Faculdade Belavista, destaca: “Lideranças precisam pensar estrategicamente, identificar soluções eficientes e ágeis, e aliar habilidades técnicas a soft skills como assertividade, resiliência e comunicação”. Um levantamento da Page Personnel reforça que 9 em 10 profissionais de alta gestão são contratados por competências técnicas e demitidos por falhas comportamentais — habilidades difíceis de treinar, segundo a gerente de RH Michele Bonamo.

Educação e habilidades emocionais na liderança

Para Sardinha, “a produtividade é a ponta do iceberg de condições como ambiente de negócios favorável, saúde adequada e lideranças competentes”. Ele enfatiza a importância da educação em toda a cadeia produtiva: na base, habilidades técnicas são cruciais; em cargos de liderança, soft skills como resiliência e comunicação ganham peso.

“Quanto mais alto o nível de liderança, mais essencial é equilibrar técnica e emoção”, diz.

Milena Seabra complementa:

“Não basta ensinar a usar IA; é preciso formar profissionais que escolham a melhor ferramenta e desenvolvam prompts eficazes”.
Ela defende uma formação que combine tecnologia de ponta com bases humanísticas — como filosofia, antropologia, história e ética —, permitindo ao futuro líder criar, testar e ajustar estratégias.

Tecnologia é aliada da produtividade

Inovações tecnológicas poderiam turbinar a eficiência. Um relatório da McKinsey prevê que a IA pode aumentar a produtividade industrial em até 30% até 2030, e o Banco Mundial mostra que as nações tecnológicas têm eficiência quatro vezes maior que a do Brasil. Porém, a falta de preparo gerencial e educacional limita esse potencial no país. “Uma vez que o profissional aprende a usar a tecnologia, ela o ajuda a produzir mais e melhor”, afirma Sardinha.Tecnologia

Aumento da produtividade
Tecnologia é uma aliada da produtividade. Imagem: Sólides.

Um esforço conjunto em prol da produtividade

Resolver esse cenário exige simplificar a burocracia, modernizar a infraestrutura e investir em educação que forme profissionais completos — técnicos, estratégicos e emocionalmente resilientes. Só assim o Brasil poderá transformar horas trabalhadas em resultados compatíveis com líderes globais, reduzindo a distância entre 23 centavos e um dólar.

A Faculdade Belavista prepara líderes, nas áreas de Direito e Economia, que desejem criar um impacto positivo na sociedade e se destacar no mercado global.
Com uma profunda formação que combina excelência acadêmica e habilidades humanas, a Belavista visa formar profissionais preparados para se destacarem com ética e alta performance em um mundo em transformação. Clique aqui e descubra como a Belavista formará a nova geração de juristas e economistas deste país.

Faculdade Belavista: Transformando talentos em profissionais excepcionais e líderes íntegros.

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais