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Terroristas islâmicos decapitam 70 cristãos no Congo

Segundo o relatório da Open Doors US, os corpos foram descobertos dentro de uma igreja na República Democrática do Congo.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
24/2/2025 11:39
Jovens cristãos pintam seus rostos no Congo. Foto: Vatican News

A República Democrática do Congo é um país da África composto por 95% de cristãos. Um grupo extremista chamado ADF islâmica tem se empenhado em transformar a região em um Califado Islâmico. Esses terroristas são alinhados ao Estado Islâmico (ISIS).

Segundo os relatos, na manhã do dia 13 de fevereiro, esses cristãos foram obrigadas pelo grupo a saírem de suas casas. Eles viviam no distrito de Lubero e foram levados como reféns até uma igreja na vila de Kasanga. 

Dentro da igreja, todos foram amarrados e decapitados. As informações foram confirmadas à Global Fight Against Terrorism Funding (GFATF) por Vianney Vitswamba, coordenador de um comitê de proteção comunitária. 

Segundo John Samuel, especialista jurídico da Open Doors, pouco é feito sobre as violências contra os cristãos:

"A violência acontece em um contexto de impunidade, onde quase ninguém é responsabilizado. Este massacre é um indicador claro de violações generalizadas de direitos humanos contra civis e comunidades vulneráveis, frequentemente visando cristãos, perpetradas pela ADF – uma afiliada do Estado Islâmico.”

Um relatório da Open Doors US, publicado em janeiro de 2025, apresenta dados sobre a situação dos cristãos em várias partes do mundo. Segundo o documento, mais de 380 milhões de cristãos experimentaram algum nível elevado de perseguição ou discriminação devido à sua fé. 

O estudo destaca que essa situação é particularmente notável na África, onde as comunidades cristãs enfrentam desafios crescentes. 

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