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Internacional
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Tensões entre o Vaticano e a Nicarágua aumentam após bispo crítico de Ortega ser condenado a 26 anos de prisão

Dom Rolando José Álvarez é condenado a mais de 26 anos de prisão. O bispo teve a possibilidade de deixar o país, mas se recusou e foi condenado em seguida.

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Publicado em
13/2/2023 15:39

Um dos principais bispos críticos ao regime de Ortega foi condenado por supostos crimes de lesa-pátria. A condenação aconteceu na última sexta-feira (10) e sentenciou Dom Rolando José Álvarez Lagos, bispo de Matagalpa, a 26 anos e 4 meses de prisão. Depois do ocorrido, as tensões entre o Vaticano e a Nicarágua aumentaram.

A decisão do juiz Octavio Rothschuh Andino, do Tribunal de Apelações de Manágua, capital do país, cita os crimes de conspiração e:

“Difusão de notícias falsas por meio da internet e da comunicação, obstrução agravada de funções em detrimento do Estado e da sociedade nicaraguense e desacato à autoridade.”

A decisão também suspende os direitos civis do bispo e decreta a perda da nacionalidade nicaraguense. Pela sentença, ele ficará preso até pelo menos 13 de abril de 2049.

O bispo fazia parte da Conferência Episcopal da Nicarágua, organização conhecida por relatar abusos aos direitos humanos no país. Ele estava em prisão domiciliar desde agosto de 2022.

Na ocasião, Álvarez ficou confinado dentro de uma igreja por acusações de “organizar grupos violentos” de resistência que estariam “causando um clima de ansiedade e desordem” com o objetivo de derrubar o governo.

Depois de 15 dias no local, o bispo foi preso junto a outras pessoas ligadas à Conferência Episcopal.

O maior exílio de presos políticos da América Latina

Segundo a reportagem do jornal El Mundo, Daniel Ortega compareceu na noite de ontem em Manágua para dar a versão oficial do maior exílio de presos políticos da história da América Latina.

O líder sandinista reconheceu que o bispo de Matagalpa, Dom Rolando Álvarez, se recusou a ser enviado aos Estados Unidos:

“Quem não queria entrar no avião era o personagem Rolando Álvarez. Ele estava fazendo fila e quando chegou à escada começou a dizer que não ia embora, que primeiro teria que falar com os bispos. Coisa absurda, a decisão foi do Estado, ele não podia questionar", afirmou Ortega.

O bispo estava mantido em prisão domiciliar e foi transferido para uma cela com centenas de prisioneiros.

O líder revolucionário acusou ainda o bispo de agir como um "energúmeno", incapaz de ter "a coragem de Cristo, que suportou a crucificação", depois de não aceitar "que o colocassem numa cela com centenas de presos. Mantido em sua casa e refeições especiais eram preparadas para ele todos os dias, suas irmãs vinham cozinhar para ele em uma mansão. Ele está irritado porque agora está preso", disse ele.

Papa Francisco

O Papa Francisco lamentou neste domingo (12) a prisão do bispo e rezou por ele e todas as vítimas do regime nicaraguense: 

“As notícias que chegam da Nicarágua me magoaram muito e não posso deixar de lembrar com preocupação o bispo de Matagalpa, Rolando Álvarez, que amo muito, condenado a 26 anos de prisão, e também as pessoas que foram deportadas para os Estados Unidos”, disse o Papa depois de sua oração do Angelus ao meio-dia.

A recusa do Bispo atrapalhou negociações entre o Vaticano e a Nicarágua

De acordo com a reportagem do jornal Il Sismografo, o Vaticano buscava uma solução consensual com Daniel Ortega para a situação de Dom Rolando. A recusa do bispo em ser enviado para os Estados Unidos frustrou as negociações entre os países.

A Nicarágua não é o único país que endurece a perseguição aos religiosos. De acordo com o relatório 2020-2022 divulgado pela Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), a perseguição aos Cristãos está em um nível altíssimo e preocupante.

São centenas de homens e mulheres com o direito básico de culto negado, sofrendo forte perseguição pelo simples fato de serem cristãos. São mais de 150 países onde há forte perseguição religiosa. Segundo o relatório:

“Durante o período em análise, as violações dos direitos humanos deterioraram grandemente, com os números do Centro de Pesquisa do Pew Research Center para 2019 mostrando que os cristãos são perseguidos em mais países do que qualquer outro grupo religioso.

Houve também um repentino aumento nas violações contra os cristãos – de 145 países em 2018 para 153 um ano depois. A Open Doors World Watch List de 2022 reportou ‘mudanças sísmicas no quadro da perseguição’ para os cristãos”.

Pela primeira vez em 29 anos de história da pesquisa, todos os 50 países mais violentos para os cristãos atingiram “altos” níveis de perseguição.

O que está acontecendo com a Nicarágua?

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