A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou hoje (11), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por sua participação na chamada trama golpista. Os ministros lhe atribuíram a responsabilidade por cinco crimes graves.
A pena estipulada é de 27 anos e 3 meses de reclusão, com início em regime fechado, além de uma multa equivalente a 248 salários-mínimos, cujo montante será ajustado com base no valor do salário mínimo à época dos fatos, atualizado até o momento do pagamento.
O ministro levou em consideração a idade de Bolsonaro, que atualmente tem 70 anos, como um fator atenuante ao estabelecer as punições.
De acordo com o relatório do ministro Alexandre de Moraes, cada condenado terá de cumprir a seguinte pena:
Além do ex-presidente, também foram condenados:
O julgamento, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, teve votação unânime na fixação da pena, exceto pelo ministro Luiz Fux, que se posicionou pela absolvição do ex-presidente e não participou da definição da dosimetria.
O julgamento reacende debates sobre a atuação do STF e sua legitimidade em casos de tamanha repercussão.
Críticos à condenação, como as do ministro Fux, apontam para a necessidade de maior equilíbrio e transparência nas decisões da Corte.
Ao defender a anulação do processo, ele aponta cerceamento de defesa pelo acesso tardio a um “tsunami de dados” de 70 terabytes – “bilhões de páginas” –,, menos de 20 dias antes dos depoimentos, violando a ampla defesa.
Em seu voto, Fux enfatizou a necessidade de juízes atuarem com “firmeza para condenar quando se tem certeza e humildade para absolver quando houver dúvida”, votando pela absolvição de Bolsonaro.
O advogado André Marsiglia aponta o caráter midiático do julgamento, com votos longos para impactar a imprensa e decisões apressadas no final.
Figuras como a deputada Maria do Rosário (PT) celebram a decisão do STF, afirmando que a Corte “encara o passado, trabalha pelo presente e garante o futuro democrático”.
O advogado André Marsiglia aponta o caráter midiático do julgamento, com votos longos para impactar a imprensa e decisões apressadas no final.
Figuras como a deputada Maria do Rosário (PT) celebram a decisão do STF, afirmando que a Corte “encara o passado, trabalha pelo presente e garante o futuro democrático”.
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