Agosto de 1944. O conflito caminhava para o fim quando tropas da 16ª Divisão SS subiram as colinas da Toscana até o vilarejo de Sant’Anna di Stazzema.
Era um lugar pacato, isolado, refúgio de famílias, idosos, mulheres e crianças que buscavam escapar dos combates.
Na manhã de 12 de agosto, os soldados cercaram a vila. O que se seguiu foi uma das cenas mais brutais da guerra: mais de 560 civis foram mortos, entre eles 130 crianças, algumas com apenas meses de vida.
Muitos foram fuzilados em praça pública, outros queimados vivos dentro de suas casas.
O silêncio que restou paira até hoje sobre aquelas ruas estreitas. No local foi erguido o Ossário de Sant’Anna, onde repousam os restos das vítimas.

Placas e esculturas espalhadas pela vila repetem frases que se tornaram juramento de memória: “Para que jamais se esqueça. Nunca mais.”

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