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Política
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Racha no STF: Barroso planeja sair do STF, diz site

Ministro nega informação e afirma oficialmente que permanecerá na Corte até sua aposentadoria.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
6/8/2025 18:22
STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) pode estar enfrentando um momento de crise. No epicentro desse turbilhão está o ministro Luís Roberto Barroso, presidente da Corte. Aos 67 anos, ele avalia deixar o STF após o término de seu mandato, em setembro de 2025. 

A informação foi revelada pelo site Poder360 e ocorre em meio a um cenário de divisões internas, pressões políticas intensas e a sombra de sanções.

Paralelamente, o ministro Alexandre de Moraes é questionado por parlamentares devido à sua condução dos inquéritos sobre a tentativa de golpe.
No Congresso, há articulações por anistia aos réus do 8 de janeiro e um pedido de impeachment do ministro, que já conta com apoio declarado de 41 senadores.

Site afirma que Barroso poderia assumir uma embaixada em Portugal

Luís Roberto Barroso pode deixar o STF antes da aposentadoria obrigatória aos 75 anos. Segundo o Poder360, ele estaria sendo cotado para um cargo diplomático, possivelmente a embaixada do Brasil em Portugal. 

Caso se confirme, a saída abriria espaço para uma nova indicação do presidente Lula, que já nomeou Cristiano Zanin e Flávio Dino neste mandato.

O Planalto, embora trate o assunto com discrição, vê na possível saída de Barroso uma chance de consolidar uma maioria alinhada no STF.

Ministro nega que deixará a Corte antes da aposentadoria

Barroso, no entanto, nega publicamente qualquer intenção de deixar o Supremo antes do prazo legal. 

No entanto, o desgaste interno e fatores externos pesam na balança. Após o término de sua presidência, Barroso retornaria à 2ª Turma do STF, composta por Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Nunes Marques e André Mendonça — um grupo com o qual ele tem pouca afinidade. Edson Fachin, outro integrante da turma, assumirá a presidência da Corte, deixando Barroso potencialmente isolado.

Circula, sem confirmação oficial, a informação de que o visto de Barroso para os EUA foi cancelado. Ele tem imóvel em Miami e frequenta temporadas acadêmicas em Harvard. Caso a restrição se confirme, sua mobilidade internacional ficará comprometida — fator que pode influenciar uma eventual saída do STF.

A crise interna no STF

O Supremo Tribunal Federal vive um momento delicado. Fontes do Poder 360 indicam que a Corte está dividida. Após a aplicação da Lei Magnitsky sobre o ministro Moraes, mais da metade dos ministros do STF se recusaram a assinar uma carta de defesa ao ministro, no dia 30 de julho. Segundo o site, uma comprovação disso é que seis dos 11 magistrados não compareceram ao jantar promovido pelo presidente Lula no dia 31 de julho. No evento, a intenção era de que  a Suprema Corte demonstrasse unidade. Compareceram:

Dos 11 ministros do STF, 6 compareceram:

  • Luís Roberto Barroso (presidente da Corte)

  • Alexandre de Moraes

  • Edson Fachin

  • Cristiano Zanin

  • Flávio Dino

  • Gilmar Mendes

Faltaram:

  • Cármen Lúcia

  • Dias Toffoli

  • Luiz Fux

  • Kassio Nunes Marques

  • André Mendonça

Moraes foi alvo da Lei Magnitsky no último dia 30 de julho. A legislação impede sua entrada nos Estados Unidos e o proíbe de realizar transações financeiras com instituições americanas. A adoção da medida tem causado preocupação entre outros ministros, sendo inclusive chamada nos bastidores de “morte financeira”, devido ao impacto significativo que pode ter sobre a vida pessoal e profissional dos magistrados, caso venha a ser aplicada a outros.

Site diz que ministros estão divididos

Diante disso, o ministro Luís Roberto Barroso tem demonstrado desconforto com a exposição crescente no STF, especialmente diante do protagonismo de Alexandre de Moraes. 

Nos bastidores, ao menos cinco ministros estão incomodados com a condução dos inquéritos por Moraes, temendo que suas decisões — como a prisão de Bolsonaro — estejam expondo a Corte a riscos desnecessários. Apesar disso, não há críticas públicas e ministros como Barroso e Gilmar Mendes ainda apoiam publicamente sua atuação.

Em discurso recente, Barroso defendeu o STF, afirmando que a atuação da Corte foi decisiva para conter uma crise democrática. Ele reforçou o compromisso com o devido processo legal.

Pressão no Congresso: oposição reage

A crise também chegou ao Legislativo. No dia 5 de agosto, um grupo de parlamentares ocuparam as presidências da Câmara e do Senado em protesto contra Moraes. Eles exigem anistia ampla para os réus de 8 de janeiro e pressionam pelo impeachment do ministro, com apoio declarado de 41 senadores — faltando apenas três votos para atingir a maioria simples necessária para abrir o processo. Ainda assim, os 54 votos exigidos para a cassação seguem distantes.

A suspensão da rede social X (antigo Twitter) no Brasil, ordenada por Moraes, e as sanções internacionais reforçam o discurso da oposição, que o acusa de censura e abuso de poder.

Sucessão de Barroso: quatro cotados

Caso Barroso deixe o STF, o presidente Lula poderá indicar mais um ministro, o que pode alterar o equilíbrio interno da Corte. Os principais nomes cogitados são:

  • Bruno Dantas (TCU) e Jorge Messias (AGU) – técnicos com experiência jurídica;

  • Rodrigo Pacheco (Senador) – político, pode acirrar o debate sobre a politização do STF;

  • Vinicius Carvalho (CGU) – discreto, mas visto como leal ao governo.

    A escolha terá forte impacto, especialmente diante dos julgamentos sensíveis que estão por vir.

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