Benjamin Netanyahu confirmou o envio de armas à milícia palestina “Força Popular” e afirmou que a medida visa proteger soldados israelenses.
É liderado por Yasser Abu Shabab, um beduíno de cerca de 34 anos que se opõe ao Hamas, grupo islâmico que controla a região. Ele diz que sua missão é proteger civis e garantir que famílias tenham o que comer, mas há denúncias de que seus homens estão tomando caminhões de ajuda humanitária e controlando rotas de distribuição.
Informações do Wall Street Journal e o Washington Post enfatizam que parte do arsenal teria sido entregue diretamente pelas Forças de Defesa de Israel (IDF); outra parte foi capturada de integrantes do Hamas. Fontes militares israelenses confirmaram o envio de armas, que incluíram M 16 e Kalashnikov, e ainda não foram oficialmente reconhecidas como política de governo.
Nas redes sociais, Netanyahu disse que não vê problema nisso, já que salva vidas de soldados israelenses.
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Parlamentares israelenses de oposição em Israel veem a situação com preocupação. O deputado Avigdor Lieberman, ex-ministro da Defesa, disse que Netanyahu entregou armas “a uma gangue criminosa associada ao Estado Islâmico” — e que fez isso sem passar pelo gabinete de segurança.
Apesar da confirmação dos armamentos, Abu Shabab nega que tenha recebido qualquer apoio de Israel. Ele diz que as armas vêm da própria população beduína, onde, segundo ele, é comum ter rifles em casa para proteção.
A história da Força Popular ganhou força durante a guerra.
Em entrevista ao New York Times, admitiram que interceptaram caminhões com suprimentos, mas afirmou que só o fez para evitar que civis passassem fome.
“Estamos pegando os caminhões para distribuir comida. Não é para vender, é para alimentar nosso povo”.
A milícia já enfrentou confrontos com o Hamas, que o acusam de colaborar com Israel. Mesmo sob ataque, o grupo afirma estar crescendo e controlando parte de Rafah, oferecendo abrigo e comida a famílias deslocadas.
Especialistas questionam a estratégia de Netanyahu. Para analistas como Hasan Abu Hanieh e Michael Milstein, a milícia não tem legitimidade e tende a ser derrotada pelo Hamas.
O general aposentado Shlomo Brom vê na ação um reflexo da falta de um plano claro para o futuro de Gaza: Israel evita tanto uma ocupação direta quanto o retorno da Autoridade Palestina.
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