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Atualidades
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Prefeitura de São Paulo barra show de Kanye West: “não vai cantar nem uma palavra”

Produtora afirma que show segue confirmado e ingressos continuam à venda.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
11/11/2025 16:37
Daniel Cole/Reuters

A apresentação de Kanye West no Brasil virou um impasse político. Alegando que o artista faz apologia ao nazismo, a Prefeitura de São Paulo vetou o show do rapper, que estava marcado para o dia 29 de novembro no Autódromo de Interlagos.

Em entrevista nesta segunda-feira (10), o prefeito Ricardo Nunes afirmou que o equipamento da prefeitura não será usado por alguém que faça apologia oa nazismo.

“Em equipamento público da prefeitura, ninguém que faça apologia ao nazismo vai tocar ou cantar nem uma palavra. Nós não aceitamos e vamos fazer tudo o que for necessário para impedir que alguém com esse tipo de discurso tenha qualquer atividade na cidade”, declarou.

A decisão segue nota oficial da prefeitura divulgada horas antes, na qual a gestão informou que “não compactua com condutas criminosas de apologia ao nazismo e racismo” e que, por isso, não permitirá eventos com essa conotação em espaços municipais.

A administração também afirmou não ter sido informada pela produtora Ye in Brazil, responsável pelo evento, sobre qual artista se apresentaria quando o espaço foi solicitado.

De acordo com o comunicado, o termo de cessão do autódromo foi revogado em 8 de outubro, por decisão da direção do local.

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Reação da produtora

A produtora contesta a prefeitura. Em nota, afirma ter cumprido todas as exigências legais e administrativas, e diz ter sido “surpreendida” com o veto.

“A apresentação estava programada para o Autódromo de Interlagos, com reserva formalizada, valor pago e todas as exigências legais cumpridas. Fomos surpreendidos com a revogação unilateral do termo de cessão do espaço”, diz o comunicado.

A empresa garante que o show segue confirmado e que mais de 30 mil ingressos já foram vendidos, com preços a partir de R$600.

O sócio do evento, Guilherme Cavalcante, afirmou em entrevista que o cachê de US$5 milhões (cerca de R$27 milhões) já foi pago ao artista.

“É um valor muito alto. Não tem como cancelar o show. Ele tem que acontecer, mas também não dá pra fazer em qualquer lugar”, afirmou.

Polêmicas e censura internacional

O veto acontece em meio a uma nova onda de polêmicas de Kanye West, que recentemente voltou a se autodefinir como “racista, nazista e gordofóbico”.

Em 2025, o rapper lançou a música “Heil Hitler”, banida de plataformas como o YouTube e o Spotify por apologia ao nazismo.

A prefeitura justificou que a decisão foi baseada nesses posicionamentos. “A atual gestão não compactua com conduta criminosa de apologia ao nazismo e racismo”, reiterou o comunicado.

Futuro incerto da turnê no Brasil

Com o veto, o show de Kanye West em São Paulo está sem local definido. As cidades do Rio de Janeiro e Belo Horizonte podem surgir como possíveis alternativas para sediar o evento, embora nenhuma negociação esteja confirmada.

O episódio coloca em dúvida a continuidade da turnê do rapper no país. Enquanto a prefeitura reforça que não cederá equipamentos públicos, a produtora mantém o compromisso de realizar o espetáculo “em local ainda a ser anunciado”.

Kanye West, vencedor de 24 prêmios Grammy, acumula uma série de controvérsias nos últimos anos.

Suas declarações sobre Hitler, judeus e temas raciais têm provocado boicotes, cancelamentos de contratos e restrições em plataformas digitais.

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