O debate organizado pelo SBT foi marcado por um tom mais ameno e propositivo do que os encontros anteriores entre os candidatos.
Apesar disso, o segundo bloco teve mais provocações entre os candidatos do que no primeiro.
Nessa segunda parte do debate, os jornalistas convidados pela emissora escolhiam um candidato para responder a uma pergunta e outro para comentar a resposta.
Ao todo, foram feitas seis perguntas, sobre:
Veja os momentos mais polêmicos do debate:
A jornalista Simone Queiroz perguntou a Boulos sobre a relação de uma eventual prefeitura do PSOL com a Guarda Civil Metropolitana (GCM). Marina Helena foi a escolhida para comentar a resposta.
Foram destacados os embates entre o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), liderado pelo candidato, e a Guarda.
Boulos afirmou que conta com ex-comandantes da GCM em sua campanha e que quer dobrar o efetivo da GCM.
Em resposta, Marina Helena declarou que o PSOL se articula contra medidas rígidas contra criminosos e apoia o Lula, a quem chamou de "ladrão".
A candidata também ressaltou a participação de Boulos em um desfile de escola de samba em que policiais eram retratados como demônios.
Por fim, perguntou a Boulos:
"Por que você gosta tanto de bandido?"
O psolista afirmou que Marina estava mentindo e fugiu do assunto para falar sobre saúde da mulher:
"Só ataca com mentira e boato porque não tem proposta."
Luciana Pioto fez uma pergunta para Nunes sobre vetos do prefeito à implementação de radares, com o comentário de Boulos.
A discussão sobre trânsito foi interrompida por Boulos, que acusou Nunes de mudar suas ideias em ano eleitoral e questionou Nunes por ter dito que se arrependia da implementação do passaporte sanitário durante a pandemia.
O prefeito respondeu que foi o responsável por transformar São Paulo na "capital da vacina", mas que considerou o passaporte sanitário um erro:
"O que eu me arrependi foi do passaporte sanitário, uma pessoa não precisa ter passaporte para ir à igreja ou a um restaurante."
Em outro momento do debate, Tabata respondia a uma pergunta sobre meio ambiente e começou a afirmar que Nunes não fez nada durante os dias em que São Paulo passou por uma crise de poluição.
No comentário, Marçal defendeu o prefeito, afirmando que ele se mobilizou durante a crise ambiental.
Logo em seguida mencionou o BO por agressão de Nunes contra a esposa e acusou o prefeito de participar da máfia das merendas enquanto afirmava que não era necessário mentir para atacar Nunes.
Assim que Marçal terminou sua fala, Tabata declarou que seus adversários estavam se tratando como "amiguinhos" e afirmou que deveria "ter algo por trás" desse comportamento.
Nunes ganhou direito de resposta e falou que Marçal tem "dor de cotovelo" porque todas as crianças na cidade têm lugar nas creches.
O próximo encontro entre os candidatos acontecerá no dia 28 de setembro, às 21 horas, na Record.
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