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Atualidades
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Por que o trabalho ideal não é somente o que paga bem? Entenda o quanto a geração Z valoriza o salário emocional

Entenda como esses benefícios que não entram no pacote padrão podem fazer toda a diferença para manter os funcionários na empresa.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
2/5/2025 13:54
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Imagine João, 45 anos, pai de dois filhos, que acorda todo dia para trabalhar em uma empresa onde ninguém reconhece seu esforço. O salário é bom, mas algo falta. Ele se sente desanimado, como se o trabalho fosse apenas uma obrigação. 

Agora, pense em Maria, também de 45 anos, que trabalha em outro lugar. Lá, ela tem horários flexíveis, recebe elogios pelo seu desempenho e sente que faz parte de algo maior. O salário não é muito diferente do de João, mas Maria chega em casa com um sorriso no rosto. 

Qual é a diferença entre eles? A resposta pode estar em um novo conceito: o salário emocional. Esta nova realidade pode estar mudando o modo como nós vemos o trabalho.

Não é novidade que o mercado de trabalho está diferente. Hoje, as pessoas querem mais do que um bom contracheque.
Querem se sentir valorizadas, ter equilíbrio entre vida pessoal e profissional e crescer no que fazem. É aí que entra o salário emocional, uma ideia que vai além do dinheiro e está transformando empresas e trabalhadores. 

O que é salário emocional?

Salário emocional é tudo aquilo que uma empresa oferece para fazer o funcionário se sentir bem, além do salário e dos benefícios obrigatórios, como vale-transporte ou férias.

Instituí-lo não significa substituir um pagamento justo, mas complementá-lo de várias formas: motivação, pertencimento e propósito.

Como explica Isabella Furbino, em um artigo de agosto de 2024, “o salário emocional é um conjunto de incentivos motivacionais que vão desde um ambiente acolhedor até cursos de desenvolvimento”.

Daniel Guerra,  gerente de relacionamento do Conselho Regional de Administração de São Paulo (CRA-SP), também enfatiza que o salário emocional não pode ser utilizado para que empresa remunere menos: “É um extra que faz diferença”. 

Enfatiza também que o benefício do salário emocional é uma via dupla: a empresa investe na melhoria da qualidade de vida do funcionário e recebe de volta maior produtividade e qualidade no trabalho feito. 

“Acreditamos que para o colaborador é uma vantagem na medida em que ele oferece maior senso de pertencimento, mais oportunidades de desenvolvimento, entre outras questões emocionais e também sociais. Agora, para a empresa, ela também ganha com isso, pois ter colaboradores mais motivados, engajados e conscientes do seu papel é inegável que questões como essas fomentam: inovação, novas ideias, o desenvolvimento da empresa de uma forma geral”. 

Como o salário emocional aparece no dia a dia?

O salário emocional pode se configurar em muitas coisas, dependendo da empresa e dos trabalhadores. 

André Purri, CEO da plataforma de benefícios flexíveis Alymente, destaca que os benefícios mais valorizados pela geração Z incluem iniciativas focadas em bem-estar, saúde mental e lazer. 

Especialistas apontam ainda outros aspectos cruciais para essa geração, como:

  • Reconhecimento: lideranças que reconheçam as conquistas dos colaboradores e os desenvolvam, oferecendo um plano de carreira claro e passível de ser alcançado.
  • Propósito: sentir que seu trabalho tem impacto. 
  • Ambiente saudável: atuar em um lugar onde as pessoas se respeitam, conversam abertamente e são ouvidas por lideranças. Isso reduz o estresse e faz o colaborador querer continuar na empresa;
  • Crescimento: processos seletivos ágeis e claros, cursos, treinamentos ou um plano de carreira condizente com a realidade de cada funcionário;
  • Benefícios personalizados: talvez um colaborador queira um vale-academia, enquanto outro colega prefira um plano de saúde melhor. Ter oportunidade de horário flexível ou um dia off, remoto ou trabalhando part time. 

Esses detalhes parecem pequenos, mas mudam tudo. Eles mostram que a empresa se importa com você, não só com o que você produz.

Por que o salário emocional faz tanta diferença?

O salário emocional não é só uma “moda”. Ele impacta a vida dos trabalhadores e o sucesso das empresas de três formas principais: na mente, no bolso e no mercado.

Menos estresse, mais motivação

Um ambiente que valoriza o trabalhador contribui para a saúde mental. Reconhecimento, flexibilidade e propósito reduzem o estresse e elevam a motivação. Esse impacto está relacionado a um novo conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB), originado no Butão, que avalia fatores como bem-estar psicológico e equilíbrio. Furbino alerta que, sem esses elementos, “a saúde mental e física dos funcionários pode sofrer”.

  • A Felicidade Interna Bruta (FIB) é um indicador desenvolvido pela ONU desde 2011  que busca medir o bem-estar e a satisfação da população de uma nação, indo além das métricas econômicas tradicionais, como o Produto Interno Bruto (PIB). Este conceito se baseia na cultura budista e enfatiza a importância da felicidade coletiva e do bem-estar humano em políticas governamentais. 

O FIB avalia progressos em desenvolvimento através de indicadores que refletem aspectos emocionais e sociais.  

Salário emocional é investimento estratégico

Para as empresas, o salário emocional é um investimento estratégico. Colaboradores satisfeitos são mais produtivos, contribuindo para o alcance de metas.
Além disso, a retenção de talentos reduz custos com rotatividade, como verbas rescisórias e treinamentos. 

Um artigo da Forbes de maio de 2024 reforça que organizações que priorizam flexibilidade e bem-estar têm equipes mais engajadas e menores despesas com contratações. Investir em salário emocional é, portanto, financeiramente vantajoso.

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