O regime de Nicolás Maduro ampliou sua força política na Venezuela após eleição legislativa ocorrida no último domingo, 25 de maio. O pleito foi marcado por forte abstenção, denúncias de repressão e pela ausência da principal liderança opositora.
O partido de Maduro venceu em 23 dos 24 governos estaduais e conquistou a ampla maioria na nova Assembleia Nacional.
Embora o Conselho Nacional Eleitoral, controlado por aliados do governo, tenha declarado uma participação superior a 40%, os opositores do regime estimaram que apenas 16% dos eleitores compareceram às urnas.
A oposição denunciou o pleito como fraudulento e convocou a população a se abster, alegando falta de garantias mínimas de lisura.
Os locais de votação em cidades como Caracas, San Cristóbal e Maracaibo permaneceram praticamente vazios ao longo do domingo.
Entre os resultados mais controversos está a eleição simbólica de autoridades para a região do Essequibo, território em disputa há mais de um século com a Guiana.
Apesar de o território ser administrado pelo país vizinho, o governo venezuelano promoveu eleições para cargos legislativos e de governador local, como forma de reforçar sua reivindicação territorial.
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