Nos anos 80, a Venezuela chegou a ser o 4º maior PIB do mundo. Os índices de pobreza do país eram de 15%, enquanto os do Brasil eram de 30%, aponta a revista Info Money.
A onda de riqueza do país fez com que os venezuelanos ficassem conhecidos como "me dê dois" em Miami, já que muitos compravam mais de um produto de uma vez por acharem os preços baratos.
Alexander Guerrero, professor universitário que emigrou da Espanha para a Venezuela em 1978, conta que com seu primeiro salário, de US$ 1.700 (o dobro do PIB per capita anual da América Latina na época), conseguiu comprar seu primeiro carro.
Hoje em dia, seu salário seria de cerca de US$ 35. Alexander só não teve problemas com a crise econômica porque emigrou para os Estados Unidos.
Observando acontecimentos políticos e econômicos do Brasil contemporâneo, muitos afirmam que o Brasil pode estar seguindo o mesmo caminho da Venezuela.
Há quem externalize com veemência que isso vai acontecer. Apontam dados e relatos que corroboram por A mais B suas teses de que o Brasil segue os mesmos passos da Venezuela.
Do outro lado, temos quem bata firmemente na mesa ao dizer que isso é impossível de acontecer.
No início deste mês, o jornalista brasileiro Rica Perrone publicou uma entrevista com Juan Guaidó, líder da oposição ao ditador venezuelano Nicolás Maduro. Ao perguntar sobre a possibilidade do Brasil virar uma Venezuela, Guaido respondeu:
"Não é exagerado dizer que o Brasil pode virar uma Venezuela. Lembre-se de quem foram os principais aliados de Lula: Chávez e agora Maduro. Como dizemos na Venezuela, diga-me com quem andas que lhe direis quem és".
Para o economista André Roncaglia, esse perigo não existe:
"A Venezuela quebrou porque dependia estritamente do petróleo e não tinha uma economia diversificada e industrializada. O Brasil não passa por esse problema. Em 2006, Lula criou uma reserva de dólares para o nosso país que manteve um equilíbrio entre o mercado externo e interno do Brasil, além de desenvolver nossas indústrias", disse André no podcast À Deriva.
Diante de uma infinidade de informações, fica cada vez mais difícil descobrir a resposta para essa pergunta. Com a visita de Maduro ao Brasil e uma crescente aliança entre os dois países, entender se o Brasil pode virar uma Venezuela se torna cada vez mais urgente.
No meio da discussão fica a população, em dúvida sobre o que é verdade ou mentira. Para tratar o tema com a seriedade devida, a Brasil Paralelo tomou duas iniciativas:
A primeira foi ir até a Venezuela e enxergar o que de fato está acontecendo com a população. Foram colhidos diversos relatos impressionantes, trazendo lições valiosas sobre o assunto.
Essa experiência única gerou o documentário Infiltrados: Venezuela, já disponível para os membros da Brasil Paralelo.
Diferente de muitas das análises sobre o tema, os argumentos do documentário foram pautada em dados e análises. Sem afetação ou sensacionalismo. Foi preparado um conteúdo para deixar o espectador munido de informações validadas e relevantes.
A segunda iniciativa foi a elaboração de uma aula exclusiva com o jornalista best-seller Leandro Narloch. O pesquisador trouxe os principais fatores históricos e políticos que atrasam o desenvolvimento dos países latinos.
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