A crise escalou de forma explosiva horas depois, quando Musk acusou Trump de estar envolvido com Jeffrey Epstein, afirmando que o nome do ex-presidente aparece nos arquivos confidenciais do caso — e insinuando que isso explica a demora na divulgação da lista completa de nomes.
“Hora de soltar a bomba realmente grande: @realDonaldTrump está nos arquivos de Epstein. Essa é a verdadeira razão pela qual eles não foram tornados públicos. Tenha um bom dia, DJT!”, escreveu Musk em sua conta oficial no X.
Trump ainda não respondeu diretamente à acusação, mas endureceu o tom e ameaçou suspender contratos e subsídios do governo federal para as empresas de Musk:
“A maneira mais fácil de economizar bilhões de dólares no nosso orçamento é encerrar os subsídios e contratos governamentais de Elon.”
O embate teve impacto imediato no mercado: as ações da Tesla caíram quase 6% no fechamento do dia, aprofundando um recuo de 22% acumulado no ano.
Com trocas públicas de acusações, ameaças e a entrada do nome de Epstein no centro da disputa, a relação entre Trump e Musk parece ter cruzado um ponto de não retorno.
O estopim foi a escalada de críticas entre os dois após a aprovação do novo projeto orçamentário da Casa Branca — apelidado por Trump de One Big Beautiful Bill — que eliminou subsídios para veículos elétricos, medida que afeta diretamente os negócios da Tesla.
Musk, CEO da montadora e da rede social X (ex-Twitter), reagiu com veemência:
“Sem mim, Trump teria perdido a eleição.”
“Esse projeto é repugnante e eleitoreiro.”
Trump, por sua vez, demonstrou irritação com o bilionário:
“Estou muito desapontado com Elon. Ajudei muito ele. Não sei se nossa relação continuará a mesma.”



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