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Política
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Moraes vota por 14 anos de prisão e multa de 30 milhões a mulher: “violência e vandalismo”

Magistrado propõe penas rigorosas para os eventos ocorridos em 8 de janeiro em Brasília.

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Publicado em
21/3/2025 15:38
Estadão

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, votou para condenar Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão por participação nos atos de 8 de janeiro. De acordo com a sentença, a cabeleireira  também deverá pagar multa de 30 milhões de reais por pichar "perdeu, mané" na estátua da “Justiça”. 

Ministro fala em “violência e vandalismo”

"A ré dolosamente aderiu a propósitos criminosos para uma ruptura institucional, com violência e vandalismo que causaram prejuízos de dezenas de milhões."

O julgamento na Primeira Turma do STF, em plenário virtual até 28 de março, avalia cinco crimes ligados “à tentativa de ruptura democrática”.

Ato no 8 de janeiro: do batom à cadeia

Débora, cabeleireira de 38 anos, foi flagrada usando batom vermelho para escrever a frase na estátua durante a invasão dos Três Poderes. 

"Ela participou de atos para abolir o Estado Democrático de Direito", declarou Moraes em seu voto.

A pichação ecoa uma resposta do ministro Barroso a um cidadão em 2022. 

Débora está presa desde março de 2023, no âmbito da Operação Lesa Pátria. Ela já havia escrito uma carta se deculpando e, afirmando desconhecer o valor histórico da obra de Alfredo Ceschiatti.

Divisão no debate: “justiça ou exagero?”

A defesa de Débora pede clemência alegando que "não houve intenção de golpe, apenas uma pichação", afirmou um advogado em comunicado oficial, destacando que ela é ré primária e mãe de dois filhos menores. 

O vídeo pedindo sua soltura ganhou apoio entre articulistas e influenciadores, como a jornalismta Mônica Salgado, a economista Renata Barreto e o advogado Deltan Dallagnol que se posicionam diretamente contra a condenação de Débora. 

Por outro lado, alguns articulistas que se posicionam a favor da punião aos participantes dos atos, como Joel Pinheiro da Fonseca, acreditam que a pena seja desproporcional. Em sua coluna na Folha de São Paulo, escreveu: 

“Dezessete anos —que foi o tempo de prisão que vários receberam— é pena que muito assassino não recebe. Por mais que se defenda que derrubar a democracia é pior do que matar uma pessoa (...) não tem cabimento atribuir esse peso todo a cada um dos invasores individualmente, gente completamente fanatizada e sem noção da realidade."

Por outro lado, há um grupo de articulistas que defende a punição severa dos participantes dos atos de 8 de janeiro. O advogado José Eduardo Cardozo, a criminalista Gabriela Prioli e até a atriz Fernanda Torres fazem parte deste grupo. Recentemente, a cantora Anitta entoou o coro de “Sem Anistia” em um de seus shows no Carnaval de Salvador. 

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