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Atualidades
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Milhares de manifestantes cobram STF pela morte de Clézão

O pastor Silas Malafaia e o Jornal Correio da Manhã afirmaram que o evento marca o "ressurgimento da força da direita" no Brasil.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
27/11/2023 17:32
Foto: reprodução de uma publicação no perfil do deputado Messias Donato, no Instagram.

Ontem (26/11), milhares de pessoas se reuniram na Avenida Paulista em um protesto organizado pelo pastor Silas Malafaia. A descrição do evento nas redes sociais dizia:

"Manifestação pacífica em defesa do Estado Democrático de Direito, dos direitos humanos e em memória de Cleriston Pereira".

Durante a tarde do Domingo, a região da Avenida Paulista em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP) estava lotada. Um caminhão de som reunia os manifestantes, que entoavam slogans como:

“Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”; 
“A nossa bandeira jamais será vermelha”;
“Fora Xandão” e 
"Assassino" após o pastor Silas Malafaia afirmar que Alexandre de Moraes tem culpa sobre a morte de Cleriston.

Parlamentares elevam o tom contra o STF

No caminhão de som, parlamentares dirigiam as manifestações. O segundo vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ), afirmou:

“Só para você ver, ministro Alexandre de Moraes, todo esse povo veio aqui para gritar ‘assassino’ a Vossa Excelência. Nós esperamos Justiça do STF, não o que está acontecendo.”

O pastor Silas Malafaia afirmou que a mídia tradicional também é culpada pela morte de Cleriston e das demais prisões realizadas no 8 de janeiro:

"O jurista Ives Gandra afirmou que não existe revolução e golpe sem o poder de armas. Qual era o brasileiro que estava lá com metralhadora? Com bomba?

Uma mulher faxineira com a Bíblia e um crucifixo foi condenada a 15 anos de prisão. Qual a arma que o Clezão tinha na mão? Isso é uma vergonha! 

A imprensa tem nas mãos o sangue do Clezão também. A nota do Globo sobre a morte desse patriota foi desse tamaninho
[pequeno]. Ninguém fala nada. Imprensa calada, não disseram nada. Tem sangue nas mãos deles por causa de grana do governo que saqueou o país no passado". 

O pastor também criticou a atribuição de responsabilidades que o STF tomou sobre os presos do 8 de janeiro:

"Nenhum dos brasileiro presos no dia 8 tem foro do Supremo. O foro do Supremo está no artigo 53 e 102 da Constituição. O máximo que o ditador da toga do Alexandre de Moraes devia fazer é mandar quem fez baderna para ser julgado em primeira instância".

Estiveram presentes no carro de som os senadores:

  • Magno Malta (PL-ES);
  • Marcos Pontes (PL-SP);
  • Jorge Seif (PL-SC);

E os deputados:

Em suas redes sociais, o deputado Luiz Philippe comentou:

"É muito importante a participação popular na política. É o que mais irá influenciar a condução dos mandatos, especialmente dos parlamentares nas Assembleias e Câmaras Legislativas em todo o país". 

Outra presença que recebeu destaque dos manifestantes foi a família de Cleriston.

Família de Cleriston marca presença e pede justiça 

A esposa de Cleriston discursou no carro de som, afirmando:

“Hoje, eu estou aqui em luto, mas meu coração se alegra em ver essa coisa linda que são vocês. E a nossa luta não vai acabar.

Meu esposo, Clezão, ele não é criminoso, ele não é bandido, ele não merecia ter sido morto de uma forma tão injusta. Mataram meu Clezão. E eu tenho sede de justiça.

Tiraram dele ver as minhas filhas se formando. Acabaram os sonhos da nossa vida. A gente era uma família. E acabou. Tiraram a nossa família.

Hoje, nós somos incompletos. Somos só nós três. E eu quero que a justiça seja feita. Porque o meu Clezão, o sangue derramado por ele nos deu força para que a gente possa lutar. E eu quero justiça!”.

As filhas e o irmão de Cleriston também estavam presentes, clamando por justiça.

A direita está se fortalecendo?

Em suas redes sociais, o pastor Silas Malafaia compartilhou a reportagem de um jornal que diz:

"Mar de gente na Paulista confirma ressurgimento da força da direita".

Para compreender como a direita brasileira chegou ao poder e quais são as perspectivas para o futuro, a Brasil Paralelo produziu o documentário A Direita no Brasil.

Figuras de destaque do movimento da nova direita brasileira avaliam os últimos anos e ajudam a compreender os projetos para a direita no Brasil.

Visões contrárias às manifestações

Outros comentaristas políticos criticaram as manifestações. Para eles, esse tipo de evento é ineficaz. Para Renan Santos, coordenador-nacional do MBL: 

"O ato bolsonarista de hoje não tem importância nenhuma na guerra palaciana entre STF e executivo. Apenas usaram o morto como escada pra adorarem Bolsonaro e produzirem vídeos com música épica fingindo uma coragem que não tem.

Conforme falamos na última semana, essa fórmula de manifestações já deu o que tinha que dar, e virou uma paródia de si mesma. Enquanto xingavam Xandão de assassino, o governo fechava Dino no STF e Gonet na PGR, desenhando um acordo de paz com a Suprema Corte. O foco em Dino — algo que alertamos nos últimos dias — foi desviado, e o ministro está conseguindo uma promoção na bacia das almas.

Não jogo a culpa nos deputados do mito. Eles só fazem o que são programados pra fazer, é uma turma de aventureiros procurando propósito em qualquer coisa que apareça no caminho. Eles e seu ato não tinham como alterar nem atrapalhar o rumo das coisas em Brasília [...]". 

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