Lula reage às sanções dos EUA e à tarifa de 50% chamando o dia de “sagrado para a soberania brasileira”.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou esta quarta-feira (30) como um “dia sagrado da soberania”.
“Hoje conseguimos sancionar uma lei que protege os animais, as criaturas de Deus que habitam este planeta, garantindo que não sejam mais usados como cobaias. E agora eu estou com pressa, porque vou para uma outra reunião — desta vez para defender outra forma de soberania: a do povo brasileiro, frente às medidas tomadas pelo presidente dos Estados Unidos. Para mim, este é o dia sagrado da soberania — dos animais e dos seres humanos”.
Lula se manifestou após um evento em que sancionou uma lei que proíbe o uso de animais em pesquisas científicas, testes de cosméticos e práticas de ensino.
Também enfatizou que o país vive um momento simbólico de defesa da soberania, tanto no que diz respeito à proteção dos animais quanto à resposta às medidas anunciadas pelo governo Trump.
Mais cedo, o governo dos Estados Unidos anunciou a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes, o que implica o bloqueio de bens que o ministro possa ter em solo americano, além da proibição de transações com cidadãos ou empresas dos EUA. Isso inclui, por exemplo, o uso de cartões de crédito com bandeira americana.
Na mesma linha, o presidente Donald Trump oficializou a imposição de uma tarifa extra de 40% sobre produtos brasileiros — somando 50% no total. No entanto, o decreto prevê várias exceções, como suco de laranja, petróleo, aviões civis, fertilizantes, veículos e produtos energéticos.
O decreto adia o início da tarifa, que estava previsto para o dia 1º de agosto, para entrar em vigor no próximo dia 6.
Segundo a Casa Branca, a medida foi motivada por ações do governo brasileiro que estariam prejudicando empresas e cidadãos americanos, além de representar ameaças à liberdade de expressão, à política externa e à economia dos EUA.
Diante da escalada nas tensões, Lula convocou uma reunião emergencial com ministros para avaliar a situação. Devem participar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin (PSB).
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