Lula reage às sanções dos EUA e à tarifa de 50% chamando o dia de “sagrado para a soberania brasileira”.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou esta quarta-feira (30) como um “dia sagrado da soberania”.
A declaração foi uma resposta às sanções dos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e à oficialização da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.
“Hoje conseguimos sancionar uma lei que protege os animais, as criaturas de Deus que habitam este planeta, garantindo que não sejam mais usados como cobaias. E agora eu estou com pressa, porque vou para uma outra reunião — desta vez para defender outra forma de soberania: a do povo brasileiro, frente às medidas tomadas pelo presidente dos Estados Unidos. Para mim, este é o dia sagrado da soberania — dos animais e dos seres humanos”.
Lula se manifestou após um evento em que sancionou uma lei que proíbe o uso de animais em pesquisas científicas, testes de cosméticos e práticas de ensino.
Também enfatizou que o país vive um momento simbólico de defesa da soberania, tanto no que diz respeito à proteção dos animais quanto à resposta às medidas anunciadas pelo governo Trump.
Trump também oficializou imposição de tarifas hoje (30)
Mais cedo, o governo dos Estados Unidos anunciou a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes, o que implica o bloqueio de bens que o ministro possa ter em solo americano, além da proibição de transações com cidadãos ou empresas dos EUA. Isso inclui, por exemplo, o uso de cartões de crédito com bandeira americana.
Na mesma linha, o presidente Donald Trump oficializou a imposição de uma tarifa extra de 40% sobre produtos brasileiros — somando 50% no total. No entanto, o decreto prevê várias exceções, como suco de laranja, petróleo, aviões civis, fertilizantes, veículos e produtos energéticos.
O decreto adia o início da tarifa, que estava previsto para o dia 1º de agosto, para entrar em vigor no próximo dia 6.
Segundo a Casa Branca, a medida foi motivada por ações do governo brasileiro que estariam prejudicando empresas e cidadãos americanos, além de representar ameaças à liberdade de expressão, à política externa e à economia dos EUA.
Diante da escalada nas tensões, Lula convocou uma reunião emergencial com ministros para avaliar a situação. Devem participar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin (PSB).



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