Em café da manhã com jornalistas de diversos meios de comunicação realizado no dia 23, o presidente criticou a pressão para a redução dos gastos públicos.
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Durante evento com jornalistas, o presidente fez um desabafo sobre a cobrança por austeridade fiscal.

Em café da manhã com jornalistas de diversos meios de comunicação realizado no dia 23, o presidente criticou a pressão para a redução dos gastos públicos.
Nas palavras de Lula:
“O problema é que no Brasil tudo é tratado como se fosse gasto. Emprestar dinheiro para pobre é gasto, colocar dinheiro na saúde é gasto, colocar dinheiro na educação é gasto, colocar dinheiro em qualquer coisa é gasto. A única coisa que parece investimento é o superávit primário.”
A fala de Lula faz referência ao medo do mercado relativo a um possível desequilíbrio fiscal gerado pelo aumento de gastos do governo.
Bruno Musa, economista e convidado do programa Cartas na Mesa desta semana, vê a fala de Lula com preocupação.
Para Musa, o discurso de Lula está inclinado a um aumento dos gastos públicos capaz de empurrar o Brasil para um crescimento nas taxas de juros.
De acordo com o economista:
“Se você vai emprestar o seu dinheiro para uma pessoa que está endividada você vai cobrar juros mais altos, é o caso do Brasil. Então não adianta quando você gera muitos déficits achar que um discurso como esse vai baixar a taxa de juros na canetada”.
O déficit público no mês de março no mês de março foi de 1,5 bilhões, com uma arrecadação de R$163,8 bilhões e um gasto de R$165,3 bi, de acordo com o portal G1.
Apesar do valor elevado, o resultado ficou abaixo do previsto pela pesquisa realizada pela Prisma Fiscal e divulgada pelo Ministério da Fazenda, que acreditava em um resultado negativo de R$5.1 bilhões, de acordo com o site Agência Brasil.
Ainda que a taxa de juros do mês tenha sido menor do que a prevista, o governo vem recebendo críticas relativas à mudança na meta para o déficit fiscal.
Essas críticas do mercado vem por conta dos riscos que um avanço no déficit público pode gerar. Se não for tratado com a devida atenção, o desequilíbrio das contas públicas pode acarretar em um endividamento que incapacite a ação do Estado e leve à inflação.
Em breve publicaremos uma matéria para explicar déficit público e superávit.