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História
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Lobo-terrível retorna 10 mil anos após extinto. Veja quais espécies podem ressurgir

A Colossal Biosciences usou DNA fóssil e CRISPR para ressuscitar o lobo terrível extinto.

Por
Publicado em
8/4/2025 9:19
X da Brasil Paralelo

Três filhotes nasceram entre outubro de 2024 e fevereiro de 2025, criados em surrogadas caninas. Beth Shapiro, cientista-chefe, declarou à revista TIME: 

“É um marco para a ciência e a conservação global.”

Em 7 de abril de 2025, a Colossal Biosciences anunciou a desextinção do lobo terrível (Aenocyon dirus). O feito foi divulgado pela CNN Brasil e usou DNA de fósseis de 11.500 a 72.000 anos, encontrados em Wyoming e Nevada.

Os segredos do renascimento

O genoma foi reconstruído a partir de um dente e um osso fossilizados, analisados em laboratório no Texas. A técnica CRISPR editou 20 genes em células de lobos cinzentos, recriando traços como mandíbula robusta.

Os filhotes, dois machos e uma fêmea, vivem em um santuário de 2 mil acres nos EUA. A Colossal planeja reintroduzi-los em habitats naturais, mas enfrenta desafios éticos e técnicos.

Impactos pelo mundo

A volta do lobo terrível pode restaurar ecossistemas antigos, como os da América do Pleistoceno. Especialistas preveem que predadores como ele poderiam equilibrar populações de presas.

Por outro lado, há riscos de desequilíbrios ecológicos e doenças emergentes, alerta a Nature. A reintrodução exige habitats intactos, hoje reduzidos por mudanças climáticas e urbanização, aponta o The New York Times.

Desafios da desextinção

Extrair DNA antigo intacto é difícil devido à degradação por bactérias e radiação, explica a Nature. Fósseis antigos muitas vezes fornecem apenas fragmentos, complicando a reconstrução completa.

A edição genética com CRISPR não recria cópias exatas, mas híbridos, conforme a TIME. Surrogadas e wombs artificiais ainda enfrentam falhas, atrasando a criação de populações viáveis.

Outras espécies no horizonte

A Colossal já mira o mamute-lanoso (Mammuthus primigenius), extinto há 4 mil anos, com DNA de permafrost siberiano. O objetivo é restaurar tundras árticas, segundo a TIME.

O dodô (Raphus cucullatus), desaparecido no século XVII, é outro candidato, com fósseis de Mauritius. A empresa também considera o tilacino (Thylacinus cynocephalus), extinto em 1936, usando DNA australiano.

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