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Atualidades
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Indicação de Galípolo ao Banco Central gera incerteza sobre taxa de juros

Na última semana, o presidente indicou o nome que deverá substituir Roberto Campos Neto no Banco Central. Parlamentares de bancada e da oposição reagiram.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
2/9/2024 13:03
Gabriel Galípolo, pesidente do Banco Central

A última quarta-feira, 28 de agosto, marcou uma mudança importante no cenário político-econômico brasileiro. Como já era esperado, o presidente Lula indicou Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central (BC). 

A escolha foi formalizada pelo ministro da Fazenda, em um pronunciamento no Palácio do Planalto. O anúncio foi acompanhado por uma série de expectativas e questionamentos sobre o futuro da política monetária no país.

Galípolo já ocupava o cargo de diretor de Política Monetária do BC. 

O economista inclui em seu currículo tanto atuação em campanhas políticas quanto no mercado financeiro e na academia. 

Ao assumir a presidência do Banco Central, Galípolo terá a missão de suceder Roberto Campos Neto, cujo mandato se encerra em dezembro deste ano. 

Para que isso aconteça, sua indicação ainda precisará ser aprovada pelo Senado Federal, um processo que envolverá uma sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos e, em seguida, uma votação secreta no plenário.

A nomeação de Galípolo não surpreendeu os analistas do mercado. Nos últimos meses, o nome do economista circulava como o mais provável para o cargo, especialmente após sua atuação como diretor do BC:

"É uma honra e uma grande responsabilidade ser indicado para a presidência do Banco Central pelo presidente Lula", afirmou Galípolo. 

 

Perfil e a trajetória

Gabriel Galípolo é formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). 

O indicado também foi presidente do Banco Fator, instituição que vendeu sua corretora para o BTG 2021, após dois anos de prejuízo.  

Durante seis anos, atuou também como professor na PUC-SP. Foi também  conselheiro na Fiesp, pesquisador no Centro Brasileiro de Relações Internacionais, e Secretário Executivo no Ministério da Fazenda. 

Sua carreira em políticas públicas se iniciou em 2007, ao assumir a chefia de Assessoria Econômica de Transportes Metropolitanos, na gestão José Serra. 

Reações políticas

Como era de se esperar, parlamentares reagiram à indicação:

A oposição adotou postura crítica. 

Para o deputado federal Rodrigo Valadares (União-SE), a mudança representa um retrocesso na liderança do BC. 

“Tudo que vem do Haddad não é bom. A troca de Campos Neto por Galípolo é um grande retrocesso. Sai um craque da economia para entrar um ´garoto de recados` do atual ministro da Fazenda”, disparou Valadares, manifestando preocupação com a substituição do atual presidente da autarquia, Roberto Campos Neto. A avaliação é compartilhada pelo deputado Sargento Gonçalves (PL-RN), que questionou a capacidade de Galípolo de manter a autonomia do BC diante do governo. 

“Lula fará o Banco Central de gato e sapato. Campos Neto tinha uma postura firme de não ceder a pressões políticas. Ao que tudo indica, principalmente pela proximidade com Haddad, Galípolo não deve ter essa mesma isenção, o que será um desastre para a economia”, afirmou Gonçalves. Ele se referiu à proximidade do indicado com o atual ministro da Fazenda. Além disso, retomou também o histórico de embates entre o governo Lula e Roberto Campos Neto. 

Do lado governista, as reações foram de apoio e confiança na indicação. O deputado Zeca Dirceu (PT-PR) elogiou a escolha de Lula, destacando a capacidade de diálogo e equilíbrio de Galípolo. 

“O presidente Lula acerta ao indicar Gabriel Galípolo para o comando do Banco Central. Sua capacidade de diálogo, equilíbrio e responsabilidade serão fundamentais para conduzir as decisões sobre juros, além de impulsionar a busca pelo pleno emprego e bem-estar social. Na Câmara dos Deputados, ele contará com todo o meu apoio”, afirmou o parlamentar.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) também manifestou apoio à indicação, apontando a importância de um Banco Central alinhado às políticas do governo e ao interesse público. 

“Para concretizar o projeto de reconstrução do Brasil, precisamos de um Banco Central alinhado às políticas do governo Lula e ao interesse público — não em agradar rentistas e apostadores na miséria do povo em busca de lucro. A indicação de Gabriel Galípolo para suceder o bolsonarista Roberto Campos Neto a partir de 2025 indica que os ventos do desenvolvimento vão soprar ainda mais fortes no país”, declarou Feghali.

Taxa de juros e inflação

Analistas acreditam que o mandato de Gabriel Galípolo à frente do Banco Central não será marcado por grandes mudanças, ao menos inicialmente. 

A principal incógnita que paira sobre o mandato é a abordagem que será adotada em relação à taxa de juros e à inflação, especialmente em um cenário de instabilidade econômica global. A decisão sobre um possível aumento ou corte da Selic será um dos primeiros testes da presidência, e o mercado estará atento a cada movimento.

Enquanto o processo de aprovação no Senado segue seu curso, o Brasil aguarda para ver como Galípolo, caso aprovado, conduzirá o Banco Central em um momento tão crucial para a economia nacional.

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