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Atualidades
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Homens são presos em flagrante ao tentar comprar bebê por R$500

Polícia investiga se a prática é recorrente na região. Mãe entregaria o filho para quitar dívida com agiota.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
15/7/2025 17:03
Reprodução/Freepik/ND

Dois homens foram presos após tentarem comprar um recém-nascido por R$500. Eles foram autuados em flagrante na última sexta-feira (11), no município de Manacapuru, no Amazonas.

O caso chamou atenção da Polícia Civil, que investiga se há outros episódios semelhantes na região.

Segundo a Polícia Civil, a mãe da criança aceitou entregar o bebê como forma de quitar uma dívida com um agiota. Ela ainda está no hospital, em estado de observação após o parto. 

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Segundo os investigadores, os homens foram localizados dentro do hospital da cidade pouco depois da tentativa de registro da criança. 

Um dos homens chegou a se apresentar como pai do bebê e tentou inserir seu nome nos documentos hospitalares. A tentativa só não se concretizou porque o sistema estava fora do ar no momento.

Horas depois, os dois voltaram ao hospital e foram surpreendidos por agentes da Polícia Civil. Eles estavam acompanhados do comerciante, que admitiu ter recebido o valor da suposta venda via transferência bancária.

Em depoimento, ele afirmou que a mãe do bebê o procurou pedindo ajuda financeira.

Mãe teria “vendido” o bebê para pagar dívida com agiota. 

A transação foi intermediada por um comerciante local, dono de uma lanchonete, que também foi detido.

O intermediador relatou que, ao saber da situação, teria "tentado ajudar", colocando-a em contato com os paulistas.

A mãe, quea ainda está em observação no hospital, deve prestar depoimento nos próximos dias e poderá responder por entrega ilegal de menor.

O crime é previsto no artigo 238 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com pena de 1 a 4 anos de prisão.

A criança também segue no hospital, em observação. O Conselho Tutelar foi acionado e acompanha o caso.

Investigação continua

A Polícia Civil do Amazonas informou que está aprofundando as investigações para descobrir se o trio fazia parte de um esquema maior.

A suspeita é de que a prática de compra e venda de recém-nascidos possa ser recorrente na região.

Os três envolvidos seguem presos e devem responder por diversos crimes, incluindo falsidade ideológica, intermediação ilegal de adoção e subtração de incapaz.

O caso reacende o alerta para crimes envolvendo vulnerabilidade social e exploração de mães em situação de miséria. A polícia não descarta que outros envolvidos possam ser identificados nos próximos dias.

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