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Cinema
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Fernanda Torres torna-se a primeira brasileira a vencer o Globo de Ouro de Melhor Atriz

Vinte e cinco anos depois de sua mãe concorrer por Central do Brasil, Fernanda Torres vence por Ainda Estou Aqui.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
6/1/2025 12:51
César Alves/Divulgação

O cinema brasileira alcançou hoje uma conquista histórica. Fernanda Torres, 59 anos, foi premiada com o Globo de Ouro 2025, na categoria melhor atriz. A brasileira se destacou ao interpretar Eunice Paiva em Ainda Estou Aqui. 

Dirigido por Walter Salles, o longa narra a história de uma família depois que o pai/marido é preso pela ditadura militar brasileira e desaparece. 

A cerimônia foi realizada na madrugada de segunda-feira, 6 de janeiro, em Beverly Hills e reuniu os maiores nomes de Hollywood. 

A vitória foi icônica. Exigiu que a Fernanda Torres superasse:

  • Angelina Jolie, por Maria Callas, 
  • Nicole Kidman, por Babygirl, 
  • Pamela Anderson, por The Last Showgirl, 
  • Kate Winslet, por “Lee” e Tilda Swinton, por O Quarto ao Lado. 

Ao receber o prêmio, Fernanda homenageou a mãe, Fernanda Montenegro, um ícone brasileiro nas artes cênicas. Emocionada, lembrou que há 25 anos sua mãe esteve na mesma cerimônia, como concorrente por Central do Brasil, um dos mais importantes filmes produzidos no país nas últimas décadas. 

Enquanto recebia a estatueta da celebrada Viola Davis, declarou emocionada: 

“Quero dedicar esse prêmio à minha mãe. Ela abriu tantas portas para nós, artistas brasileiros, e mostrou ao mundo o poder de nossa arte”, declarou Torres, com lágrimas nos olhos.”

A atriz também homenageou Walter Salles, diretor de Ainda Estou Aqui: 

E, claro, eu quero agradecer a você, Walter Salles, meu parceiro, meu amigo. Que história, Walter! E, é claro, eu quero dedicar esse prêmio à minha mãe. Vocês não têm ideia. Ela esteve aqui há 25 anos.”

Embora tenha concorrido, Ainda Estou Aqui não venceu como Melhor Filme de Língua Não Inglesa. 

A vitória é inédita para uma atriz brasileira. Organizado pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood, o reconhecimento é um dos principais indicadores para o Oscar, destacando talentos notáveis em diversas categorias. Conquistar o primeiro lugar neste prêmio pode ser considerado uma espécie de “vitória olímpica nos esportes”, tamanha a sua importância. 

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Conheça a trajetória de Fernanda Torres

Ao receber o Globo de Ouro, Fernanda Torres  emocionou a plateia ao homenagear a mãe.   Filha dos renomados atores Fernando Torres e Fernanda Montenegro, Fernanda declarou em uma recente entrevista que sua criação próxima do ofício dos pais foi fundamental para que ela se tornasse atriz. 

Trajetória no Teatro, TV e Cinema

Fernanda Torres nasceu no Rio de Janeiro em 1965 e começou a atuar no teatro aos 13 anos, na peça Um Tango Argentino. Estreou na TV aos 14 e, um ano depois atuou em Baila Comigo, marco da produção televisiva nacional. 

Seu trabalho no cinema foi iniciado nos anos 1980, com Inocência, em 1983. Ao longo da carreira participou de mais de 20 longas, destacando-se em Eu Sei Que Vou te Amar em 1986, pelo qual venceu o prêmio Cannes. 

No Brasil, tornou-se célebre por seu trabalho como comediante, especialmente na série de televisão Os Normais, também adaptada para dois filmes de grande sucesso. 

Atuação como escritora 

Há cerca de 10 anos, Fernanda também trabalha como escritora. Em 2023, lançou o livro  Fim, adaptado para série televisiva. Um ano depois publicou sua primeira coletânea, Sete Anos, pela Companhia das Letras. Em seguida, foi a vez de A Glória e Seu Cortejo de Horrores, lançado em 2017. 

Seu primeiro roteiro foi escrito em 2019, intitulado O juízo. Depois, adaptou seu próprio livro Fim para a TV.

Leia o discurso de Fernanda Torres no Globo de Ouro na íntegra

"Meu Deus, eu não preparei nada porque já estava satisfeita. Esse foi um ano incrível para as atuações femininas. Tantas atrizes aqui que eu admiro tanto.
E, claro, eu quero agradecer a você, Walter Salles, meu parceiro, meu amigo. Que história, Walter! E, é claro, eu quero dedicar esse prêmio à minha mãe. Vocês não têm ideia. Ela esteve aqui há 25 anos.
E isso é uma prova que a arte pode durar pela vida, até durante momentos difíceis, como esta incrível Eunice Paiva, que eu fiz, passou.
E a mesma coisa que está acontecendo agora, em um mundo com tanto medo. E este filme nos ajuda a pensar em como sobreviver em momentos duros como este.
Então, à minha mãe, à minha família, para o Andrucha [Waddington, marido de Fernanda], para o Selton [Mello], meus filhos, a todos. Muito obrigada ao Globo de Ouro, Michael Barker, Mara, tantas pessoas. Muito obrigada!"

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