This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Política
3
min de leitura

Ex-assessor de Moraes segue medidas restritivas após ser detido na Itália

Eduardo Tagliaferro tem feito uma série de denúncias contra o ministro.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
1/10/2025 17:19
Gazeta do Povo

O ex-assessor de Moraes, Eduardo Tagliaferro, foi detido na Itália e liberado nesta após prestar esclarecimentos na Delegacia Central dos Carabinieri, em Roma. 

Ele teve o passaporte apreendido e precisará cumprir uma série de medidas cautelares

A Justiça determinou que ele só poderá deixar o município de Torano Castello com autorização judicial e deve se apresentar periodicamente ao comando local da polícia para informar endereço e horários de saída/retorno.

Segundo a defesa na Itália, a abordagem começou na residência de Tagliaferro, na Calábria, com posterior condução à delegacia

A polícia inicialmente falou em ação “de rotina”, mas o ex-assessor foi informado de que a medida está ligada a notificações vindas do Brasil.

Alexandre de Moraes formulou um pedido de extradição em agosto, juntamente com um pedido de prisão preventiva

Tagliaferro é acusado de divulgar informações sigilosas em violação de dever funcional e de participação em rede de ataques a instituições.

Quem é Tagliaferro?

Tagliaferro trabalhou diretamente com Moraes durante os anos de 2022 e 2023. Ele chefiou a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) durante a presidência de Moraes no TSE. 

Seu trabalho era monitorar redes sociais e redigir relatórios sobre postagens consideradas irregulares

O material era enviado à presidência da Corte, que decidia sobre remoções e suspensões de perfis.

Em 2024, uma matéria escrita pelo jornalista Gleen Greenwald para a Folha de São Paulo expôs conversas que mostram articulações irregulares entre o AEED e o gabinete pessoal do ministro.

As mensagens mostram que o ministro fez pedidos diretos para que fossem feitos relatórios contra aliados de Bolsonaro.

Pedidos de relatório

Um áudio mostra o assessor de Moraes Airton Vieira pedindo para que Taliaferro alterasse o texto para “satisfazer” o ministro.

Durante uma troca de mensagens em dezembro de 2022, o assessor Airton Vieira pediu que Taliaferro "usasse a sua criatividade” para acusar a Revista Oeste de Fake News.

No dia anterior, o funcionário do ministro disse que o objetivo era "levantar todas essas revistas golpistas para desmonetizar nas redes".

O chefe do AEED disse que havia apenas encontrado “publicações jornalísticas” no portal e foi instruído a “pegar uma ou outra fala, opinião mais ácida e… O Ministro entendeu que está extrapolando com base naquilo que enviou… "

Ex-assessor é investigado pela Polícia Federal

Tagliaferro deixou a liderança do órgão em maio de 2023, após ser acusado de violência doméstica contra sua esposa.

Após o vazamento para a Folha de São Paulo, Moraes abriu um inquérito contra o ex-assessor.

O celular dele foi levado pela PF em agosto do ano passado, após Tagliaferro prestar um depoimento.

A justificativa do ministro foi que o aparelho era necessário para completar as investigações sobre o vazamento.

No relatório da PF sobre o caso, foi provado que o ex-assessor foi responsável pelo vazamento.

Durante a entrevista para o Timeline, Tagliaferro afirmou que o processo contra ele estava parado, mas deverá voltar após as revelações que ele promete fazer.

O ex-assessor está usando suas redes sociais para pedir doações e acusa o ministro de ter “destruído” sua vida.

O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros

Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa. 

Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos. 

Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo. 

Clique aqui.

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais