Trump disse que “salvou o Tik Tok” em seu primeiro vídeo na rede social desde novembro do ano passado:
“Para todos os jovens no Tik Tok, eu salvei o aplicativo, então vocês meem devem. Agora vocês estão me vendo no Salão Oval e um dia um de vocês estará sentado nesta mesa e também fará um ótimo trabalho.”
Dez dias antes, o presidente havia assinado uma ordem executiva que definiu os termos para que o aplicativo permanecesse no país.
A operação nos Estados Unidos passará paraa uma companhia americana, com sede nos EUA e a participação estrangeira será limitada a 20%. O documento determina que a transição aconteça até 16 de dezembro.
O acordo é a resposta a uma lei aprovada pelo Congresso que exigia a venda do TikTok ou o banimento do aplicativo por razões de segurança nacional.
Legisladores temem que a rede social da chinesa ByteDance possa expor dados sensíveis e permitir manipulação de conteúdo para o público americano.
A Brasil Paralelo investigou a disputa geopolítica por trás da plataforma com um especial. Clique aqui para assistir completo.
Na prática, o plano de Trump desenhou um “TikTok EUA” separado da controladora chinesa.
A solução prevê o licenciamento de cópia do algoritmo, que será treinado apenas com dados do público americano.
Segundo a Casa Branca, a empresa Oracle ficará responsável por supervisionar a segurança, monitorar alterações no algoritmo e manter a infraestrutura computacional.
O vice-presidente JD Vance falou que a operação americana da plataforma está avaliada em US$14 bilhões, o equivalente a R$74,.7 bilhões.
O Ministério das Relações Exteriores da China disse que o país não se opõe à venda, desde que seja efetuada de acordo com as regras do mercado:
“A posição da China sobre a questão do TikTok é clara: o governo chinês respeita os desejos das empresas e as acolhe para realizar negociações comerciais de acordo com as regras de mercado, chegando a soluções que cumpram as leis e regulamentos chineses e equilibrem os interesses”.
Ainda não está claro quem comprará a operação americana da plataforma, segundo o New York Times, entre os principais nomes estão a Oracle e até Rupert Murdoch, dono da Fox.
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