Em debate, Boulos estapeia a carteira de trabalho oferecida por Marçal. Assista o vídeo.

No momento em que um candidato podia fazer perguntas ao outro, Boulos chamou Marçal de mentiroso compulsivo:

“[Você] é viciado em mentir. É impressionante. Você veio para o debate, as pessoas percebem, com a sua ‘plateiazinha’, para tumultuar. Você é o padre Kelmon dessa eleição”, enfatizou o candidato do PSOL.

O influenciador, então, tirou uma carteira de trabalho do bolso, empunhou-a e declarou:

“Se eu sou o padre Kelmon, eu vou exorcizar o demônio com a carteira de trabalho, que nunca trabalhou, um grande vagabundo desta nação. Aceito sim exorcizar! Você nunca será prefeito de São Paulo, enquanto tiver homem nesta cidade”.

Boulous dá tapa na cara de Marçal. Vídeo: Jovem Pan.

Enquanto caminhavam, Marçal continuava com a carteira de trabalho na mão e Boulos deu dois tapas no documento. A atitude sinalizava uma espécie de movimento para pegar a carteira de trabalho.

Ambos continuavam a discussão, mas não foi possível escutar com clareza o que eles conversavam.

Não foi a primeira vez que os candidatos trocaram acusações. Boulos já chegou a afirmar que Marçal não deveria participar do debate.

Os debates entre os candidatos à prefeitura de São Paulo têm sido marcados por embates. No primeiro debate, Pablo Marçal (PRTB-SP) chegou a chamar o atual prefeito da cidade, Ricardo Nunes, de “pirulito em boca de banguela”.

O prefeito retrucou, chamando o candidato de “Blá, blá, Marçal”, fazendo referência ao fato de o empresário falar demais.

Em relação à candidata Tábata Amaral, Marçal se referiu a ela como “adolescente, apoiadora de Lula e Kids”.

No último debate, Marçal também se referiu a Boulos como aspirador de pó, fazendo alusão a um suposto uso de drogas por parte do candidato do PSOL.

Recentemente, o Tribunal Regional Eleitoral de SP estabeleceu que o empresário retire de suas redes sociais publicações que insinuam que Boulos seja usuário de drogas.