Até às 16:39 de hoje, 6 de outubro, 108 eleitores e 14 candidatos foram detidos neste primeiro turno das eleições municipais. 

De acordo com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, a votação está ocorrendo de maneira tranquila. 

No total, foram registrados 911 crimes eleitorais e comuns relacionados ao pleito. 

Em entrevista na sede da Justiça Eleitoral, Cármen Lúcia declarou: 

"Até aqui as eleições estão tranquilas, não há nenhuma ocorrência, nada significativo". 

De acordo com o Painel do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, foram apreendidos R$21.797.601 em operações relacionadas ao pleito. 

Dez armas, dois veículos e 4.795 materiais de campanha também foram confiscados pelas forças de segurança. A pasta informou ainda que a maior parte dos crimes está relacionada à boca de urna.

Prisões pelo Brasil

Roraima

Na capital, Boa Vista, dois candidatos a vereador foram presos neste domingo, 6 de outubro, suspeitos de comprar votos em Boa Vista, capital de Roraima. 

Sandro Baré (Republicanos) foi detido por posse ilegal de armas de fogo e corrupção eleitoral. Já o outro candidato não teve o nome divulgado. 

A operação foi batizada de Pronta Resposta e está sendo conduzida pela Polícia Federal. 

Um porta-voz da entidade informou ainda que outras 19 pessoas foram pegas em flagrante tentando coagir eleitores a votar em um determinado candidato. 

Paraíba

Um homem fantasiado de jacaré foi preso na capital paraibana. De acordo com a Polícia Federal, ele estaria praticando boca de urna. O boletim de ocorrência foi lavrado na base da Polícia Federal de João Pessoa. 

Rio de Janeiro

A presidente de uma seção eleitoral em Copacabana foi presa após receptar os cadernos de votação que contém o nome dos eleitores. 

Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, um juiz eleitoral concedeu um mandado de busca e apreensão na casa dela. 

A mulher foi levada para prestar esclarecimentos e vai responder a crime previsto no artigo 340 do Código Eleitoral. O texto considera crime fabricar, mandar fabricar, adquirir, fornecer, ainda que gratuitamente, subtrair ou guardar urnas, objetos, mapas, cédulas ou papéis de uso exclusivo da Justiça Eleitoral. 

A pena pode chegar a três anos de prisão. 

As urnas foram fechadas às 17h e a apuração já começou.