Com mais de 5,5 milhões de seguidores em seu Youtube e 7,7 milhões no Instagram, Sikeira Jr. é um dos comunicadores mais famosos na internet e televisão brasileiras.
No entanto, sua vida nem sempre foi assim. Durante a live de aniversário de 9 anos da Brasil Paralelo, ele contou sobre como foi o início de sua carreira.
O apresentador conta que sua educação formal foi apenas até a sétima série do ensino fundamental:
"Eu tenho apenas a sétima série, fiz duas vezes a sexta e repeti sete vezes a sétima série… não tinha mais oportunidade, não tinha mais chance, tanto que a dona do colégio me mandou sair, falou que ia me passar de ano, mas era para eu 'desaparecer' da escola."
Com apenas 14 ou 15 anos, Sikêra Jr. trabalhava vendendo cimento na loja de seu padrinho.
Na época, ele usava o telefone da loja para ligar todos os dias para a rádio local, pedindo músicas e mandando “beijos para as meninas”.
De tanto ligar, sua voz ficou conhecida e chamou a atenção do professor Douglas de Miranda Marques, secretário de educação do município que trabalhava na rádio:
“Um dia o professor foi lá comprar cimento. Achei que ele ia brigar comigo quando falou: 'Então é você que está ligando para a rádio todos os dias?'. 'Sou eu, senhor'. Ele disse: 'É, você tem uma voz boa, quer fazer um teste?' Aí eu fiquei doidinho.
Ele conta que chegou em casa falando para a mãe que havia conseguido um emprego na rádio, o que se tornou verdade pouco tempo depois.
Por ser muito novo, Sikêra começou a trabalhar sem registro. Ele era apaixonado pela profissão de locutor e aceitava substituir seus colegas sempre que podia:
“Na época não podia, eu só tive meu primeiro contrato de trabalho aos 19 anos, mas eu era um cara seco por microfone, todo locutor que adoecia eu substituia, o locutor queria ir para o carnaval e eu trabalhava”
Seus colegas começaram a se aproveitar dele e o usavam para poderem folgar. Vendo isso o professor o protegeu:
“Só que o professor Douglas viu que eles estavam se aproveitando de mim e ele disse: ‘Não tire mais horário para ninguém. Deixa eles faltarem. Quero ver a rádio ficar vago, vazio. Vai ter um operador de áudio tocando música e eles vão chegar aqui e vão cobrar a mim.’”
Sikêra chama Douglas de “seu eterno professor” e comenta que a rádio foi sua faculdade, isso porque o secretário de educação sempre o ajudou e insistiu nele:
“Ele me fazia ler um jornal todos os dias, aí que está minha faculdade. Eu era terrível para decorar, e sou até hoje, e minha leitura era terrível, e é até hoje. Eu lia o jornal todo santo dia, e quando eu errava no ar, ele me chamava na sala dele e me mandava ler. Eu lia”
As experiências na rádio ensinaram uma série de coisas a Siqueira, que viu sua carreira “ir embora” depois.
Veja a entrevista completa e conheça histórias de celebridades como Paulo Muzy e Nikolas Ferreira com a live especial de 9 anos da Brasil Paralelo. Assista completa abaixo:
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