O governo federal está preparando uma campanha publicitária estimada em R$40 milhões para divulgar o pacote de ajuste fiscal e a isenção do Imposto de Renda para rendimentos de até R$5 mil.
Intitulada “Brasil mais forte, governo eficiente, país justo”, a iniciativa foi mencionada no pronunciamento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na última semana. O objetivo é criar que as peças publicitárias comecem a circular nos próximos dias.
A campanha intenciona reforçar o compromisso do governo com a austeridade e destacar as alegadas medidas de impacto social, como a ampliação da faixa de isenção do IR.
No entanto, a magnitude do gasto para promover tais ações já provoca questionamentos.
O Ministério Público apresentou nesta segunda-feira, 2 de dezembro, uma representação ao Tribunal de Contas da União (TCU), solicitando que a despesa seja analisada e, se necessário, suspensa. O documento argumenta que o valor empregado na campanha pode ser contraditório frente à proposta central de cortar gastos públicos.
Na representação,o subprocurador-geral Lucas Furtado afirma que o uso de recursos públicos para divulgar um pacote de austeridade pode ser visto como contraditório e demanda uma análise mais detalhada.
“Se o objetivo primordial do Governo é cortar gastos, faz sentido aumentar gastos divulgando pacote de medidas que visam reduzir gastos?”



.jpg)



.jpg)
.jpg)

















