This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Internacional
3
min de leitura

Deportado de Israel, Thiago Ávila planeja nova ação com Greta Thunberg em Gaza

Após ser deportado por Israel, o brasileiro diz que continuará em suas expedições em Gaza.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
20/6/2025 13:24
TVT

O militante brasileiro Thiago Ávila, de 38 anos, afirmou que pretende retornar à Faixa de Gaza nos próximos meses, após ter sido detido e deportado por Israel. Ávila participava de uma ação que buscava furar o bloqueio marítimo na região. 

A tentativa recente envolveu a embarcação Madleen, que transportava 12 pessoas, entre elas a sueca Greta Thunberg e uma parlamentar do Parlamento Europeu. O grupo foi interceptado antes de alcançar a costa.
Israel justificou a abordagem por razões de segurança. O grupo de Thiago, por sua vez, alegava que a interceptação ocorreu em águas internacionais.

O episódio gerou repercussão diplomática. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou nota pedindo a liberação dos cidadãos detidos e afirmou acompanhar o caso com base na Convenção de Viena.

Gostaria de receber as principais notícias do dia diretamente em seu E-mail, todos os dias e de graça? Assine o Resumo BP, a newsletter de jornalismo da Brasil Paralelo. Clique aqui e aproveite.

Novas ações previstas

“Já temos um novo barco, o Handala, quase pronto para zarpar. Estamos tentando reunir outras embarcações para uma missão ainda maior”, disse. Segundo ele, o objetivo é ampliar o alcance das ações e manter a visibilidade internacional. “Queremos que fique claro: se atacarem uma missão, outra ainda maior virá.”

A Faixa de Gaza está sob bloqueio desde 2007. Relatórios da ONU apontam risco de escassez crítica de alimentos e medicamentos, com impacto especialmente sobre crianças.

“Nossa missão é civil, pacífica, baseada em princípios de não violência. O objetivo é apenas entregar ajuda e chamar atenção para uma realidade ignorada por muitos”.

Ávila é um crítico da atuação de Israel. Logo após a interceptação do navio, afirmou ter iniciado uma greve de fome. No vídeo em que denunciava a situação em que se encontrava, afirmou que o Estado de Israel intenciona promover uma limpeza étnica:

A gente tentou o máximo que a gente pôde levar a nossa missão humanitária com alimentos, medicamentos, muletas, filtros de água, próteses para crianças amputadas, e a gente foi impedido por um Estado racista, supremacista, que há oito décadas pratica genocídio, limpeza étnica".

Além disso, também costuma apontar o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, como figura central na crise internacional.

Durante a mesma entrevista coletiva no aeroporto, ele afirmou:

“A gente sabe que Netanyahu é o maior inimigo do mundo hoje.”

Ele também reforçou essa crítica em outra ocasião, chamando Netanyahu de “inimigo número um da humanidade” e defendendo que o governo brasileiro deveria romper relações com Israel para pressionar contra o que ele descreve como um “regime racista e supremacista”.

Militantes se recusaram a assistir vídeos dos ataque terroristas do Hamas 

Após a interceptação, o Exército israelense tentou exibir vídeos dos ataques terroristas de membros do Hamas. Os militantes se recusaram a assistir. Greta Thunberg afirmou que os vídeos eram propaganda militar isralense e que não refletiam o que ocorre na Faixa de Gaza.

Ao justificar a ação, o Ministro da Defesa Israelense afirmou que era importante que o grupo conhecesse as ações dos terroristas que apoiavam:

“É apropriado que a antissemita Greta e seus amigos apoiadores do Hamas vejam exatamente quem é a organização terrorista Hamas, que eles vieram apoiar e para quem estão atuando, e quais atrocidades cometeram contra mulheres, idosos e crianças, e contra quem Israel está lutando em sua defesa”, escreveu em sua conta no X. 

Quem é Thiago Ávila?

Ávila é coordenador da Flotilha da Liberdade Brasil e integrante da Coalizão Flotilha da Liberdade, organização internacional que promove ações civis em oposição ao bloqueio israelense. Com atuação anterior em Cuba e no Líbano, ele mantém forte presença digital, com mais de 750 mil seguidores.

A atuação de Ávila também é alvo de críticas. Grupos pró-Israel questionam sua proximidade com figuras do Hezbollah, organização classificada como terrorista por países como os Estados Unidos.

“É difícil falar em paz e posar ao lado de quem cultua a guerra”, declarou André Lajst, presidente da StandWithUs Brasil.

Apesar das controvérsias, Ávila reiterou que seguirá com a iniciativa. Além disso, sinalizou que Greta Thunberg poderá participar da nova missão.

O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros
Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa.
Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo Clique aqui.

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais