Alguns jornalistas da Rede Globo levantaram pontos negativos no acordo entre o governo do estado do Rio de Janeiro e o governo norte-americano para combater a atuação do Comando Vermelho (CV).
Os comentários foram feitos durante o programa Estúdio I, da Globonews, no dia 24 de fevereiro. O jornalista Marcelo Lins classificou como “um risco” a intenção do governo Donald Trump de classificar facções criminosas como grupos terroristas.
Para Lins, é necessário investigar o “contexto por trás da decisão”. No programa, afirmou que a reclassificação dos grupos criminosos pode abrir precedente para que os Estados Unidos atuem além dos limites da própria soberania.
Segundo o jornalista:
"Porque quando ele declara organização terrorista, isso acaba dando certa carta branca para o governo americano atuar, mesmo que invadindo a fronteira de fora da soberania americana. O Brasil se encaixa nesse quebra cabeça”.
Defendeu também que decisão do presidente Trump de enquadrar oito quadrilhas internacionais de tráfico de drogas como grupos terroristas leva o governo mexicano a buscar proteção "legalmente" para evitar "qualquer ingerência" dos Estados Unidos. Nesse contexto, Lins apontou que a soberania do México poderia correr risco de violação.
- Um dos primeiros atos de Trump como presidente dos Estados Unidos foi classificar os cartéis como grupos terroristas. A medida já havia sido prometida durante sua campanha, com o objetivo de intensificar o combate ao narcotráfico.



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