Com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022, 9 dos 12 países da América do Sul vão ser comandados por governos de esquerda a partir do ano que vem.
Os países de esquerda e seus respectivos governantes são:
Nos últimos três anos, seis governos da América do Sul voltaram para as mãos de presidentes de esquerda: Argentina, Bolívia, Peru, Chile, Colômbia e, agora, o Brasil.
Lula enfatizou em sua campanha que voltará a fortalecer laços entre os países vizinhos. Estreitando relações entre os países do Mercosul e promovendo a integração regional.
No seu último ato de campanha, Lula estava acompanhado do ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica, um símbolo da esquerda latino-americana.
No dia seguinte ao da sua vitória no segundo turno, Lula recebeu a visita do presidente argentino Alberto Fernández. A promessa é a reaproximação dos países e o fortalecimento dos laços econômicos.
Apesar da guinada à esquerda que a América Latina vive, o contexto apresenta mais dificuldades para os novos presidentes.
Todas as vitórias foram por margens apertadas. A oposição pode incomodar. Além disso, em países como o Brasil, o Peru e a Colômbia, apesar do presidente de esquerda, a direita tem presença forte no Congresso.
Os governos de esquerda investem mais nas políticas sociais e consideram o Estado forte como um fator importante para uma boa economia. Isto pode significar uma guinada nas políticas econômicas da América do Sul.
O maior PIB da América do Sul é o brasileiro, que representa mais de 50% da produção regional, com US$ 1,6 trilhão.
O segundo maior é o da Argentina, com 15,3% do PIB latino-americano. No próximo ano, 90% do PIB da América do Sul estará concentrado em governos mais à esquerda. A cifra é de US$ 3 trilhões.
Paraguai, Uruguai e Equador, que contam com governos mais à direita em 2023, concentram cerca de U$ 250 bilhões.
Nos próximos anos, os resultados financeiros poderão apontar se a guinada à esquerda fará bem aos países da América Latina. Quando são avaliados exemplos mais extremos como a Argentina e a Venezuela, o cenário mostra-se pessimista.
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