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Como está a Venezuela hoje? O erro socialista se repete

Política
Socialismo
Protestos na Venezuela
-
Redação Brasil Paralelo

Muitos temem que o Brasil repita os erros da Venezuela. Ver como a Venezuela está hoje pode ser um sinal para os brasileiros. Em alguns aspectos, as histórias dos dois países se assemelham.

A Venezuela vive uma trágica realidade, faltam alimentos, o povo busca fugir da ditadura que comanda o país e a crise econômica piora diariamente. Mesmo tendo feito um acordo internacional para promover eleições livres, o governo socialista impediu opositores de concorrem nas eleições de 2024, sendo condenado pelos Estados Unidos e a Organização dos Estados Americanos.

Compreenda as origens do problema e como a Venezuela está hoje.

O que você vai encontrar neste artigo?

A trágica realidade que está acontecendo na Venezuela

A Venezuela, um país repleto de riquezas naturais e com grande potencial econômico, vive uma de suas piores crises da história. Essa crise afeta diversos campos: políticos, sociais, econômicos.

O país enfrenta:

  • crise de desabastecimento de alimentos, remédios e itens básicos;
  • crise de migração em massa do seu povo;
  • alta inflacionária que prejudica sua economia dia a dia;
  • ditadura que aparelhou o Estado e o Exército para se manter no poder e oprimir a população;
  • crise da democracia nas eleições de 2024.

A Crise de abastecimento

Segundo a página da South American Initiative, a Venezuela precisa urgentemente de apoio financeiro. Crianças morrem todos os dias no país vítimas da desnutrição ou até do abandono parental, uma vez que os pais são incapazes de alimentar todos da família.

A iniciativa filantrópica acusa o país de promover um “Holocausto moderno”. Boa parte da população vive com apenas um salário mínimo na Venezuela. Com a atual crise econômica, esse dinheiro não compra mais que um pente com 24 ovos ou um quilo de queijo.

Em 2017, a pesquisa Encuesta Condiciones de Vida (ENCOVI) apontou que 64,3% dos venezuelanos reconhecem ter perdido até 11 quilos.

As bolsas de comida fornecidas pelo governo atendem a apenas um terço da população e entregam uma dieta baseada apenas em arroz e mandioca.

Os hospitais não têm estoque de medicamentos básicos. Em meio a todo esse caos, o presidente Nicolás Maduro fechou as fronteiras do país e recusou toda ajuda humanitária enviada por diversos países vizinhos.

O ditador alegou que a ajuda humanitária era um pretexto para o “imperialismo norte americano”.

Para fugir da fome, muitos venezuelanos abandonam o país.

A crise dos refugiados venezuelanos

Segundo o Conselho Noruegano para Refugiados (NRC), a Venezuela está entre as crises mais esquecidas e desatendidas do mundo. O país entrou na lista em 2017, ano em que 1,6 milhões de venezuelanos deixaram o país.

Segundo o NRC:

“Os venezuelanos sem status legal em países vizinhos estão sujeitos a exploração laboral e sexual. Dificilmente os refugiados têm acesso a serviços sanitários”.

Entre 2015 e 2019, o Brasil registrou mais de 170 mil solicitações de refúgio e de residência temporária de venezuelanos. A maioria dos migrantes venezuelanos entraram ilegalmente pela fronteira norte do Brasil, em Roraima.

Para acolher parte dessa população, 11 abrigos oficiais foram criados em Boa Vista e dois em Pacaraima. Eles são administrados pelas Forças Armadas e pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).

Mais de 6,3 mil pessoas, das quais 2,5 mil são crianças e adolescentes, vivem nos locais. Estima-se que quase 32 mil venezuelanos moram em Boa Vista.

Projeções das autoridades locais e agências humanitárias apontam que 1,5 mil venezuelanos estão em situação de rua na capital, entre eles, quase 500 têm menos de 18 anos de idade.

Todas as fugas refletem a crise política e econômica que tomou o país.

Como está a economia venezuelana?

A economia socialista da Venezuela enfrenta um ciclo de crises constantes. Desde a primeira queda dos preços dos barris de petróleo na década de 80, o país nunca se recuperou.

A economia do país se tornou totalmente dependente do petróleo, a agricultura e a indústria nunca foram desenvolvidas. A maior parte dos produtos que abastecem o país provém de importações e a sua moeda é ancorada no dólar.

Com o processo de estatização da economia e endurecimento da ditadura bolivariana, a Venezuela assistiu investidores e empresas saírem do país.

A inflação aumenta no país mês a mês enquanto sua moeda se desvaloriza. Um bolívar venezuelano, moeda local, equivale a 0,12 centavos de dólar americano.

Os preços dos insumos básicos importados aumentam mês a mês e tiram da população o poder de compra. Veja o gráfico abaixo que mostra a evolução da pobreza na Venezuela nos últimos anos:

dados-pobreza-venezuela
Gráfico mostra a evolução da pobreza e da pobreza extrema na Venezuela de 2014 a 2017.

Pesquisa realizada pela Encuesta Condiciones de Vida (ENCOVI), com colaboração das universidades: Universidad Católica Andrés Bello, Universidad Central de Venezuela e Universidad Simón Bolívar.

Contra a oposição venezuelana que tenta se levantar contra o governo, a ditadura de Maduro responde com violência.

A ditadura socialista bolivariana

Em relatório divulgado em agosto de 2022, a ONU apontou que os serviços de inteligência da Venezuela cometeram crimes contra a humanidade sob ordens das esferas mais elevadas do governo para reprimir a oposição.

“Esse plano foi orquestrado no nível político mais alto, liderado pelo presidente Nicolás Maduro”, ressaltou em entrevista coletiva Marta Valiñas, presidente da Missão Internacional Independente da ONU sobre a Venezuela.
“Nossas investigações e análises mostram que o Estado venezuelano usa os serviços de inteligência e seus agentes para reprimir a dissidência no país. Isso leva à prática de crimes graves e violações de direitos humanos, incluindo atos de tortura e violência sexual”, denunciou Marta.

O relatório apontou que Maduro e pessoas de seu círculo próximo “participaram da seleção dos alvos”. Como a ditadura venezuelana conseguiu causar tantos males à sua população? Para entender todos esses problemas, é necessário recuar alguns passos na história.

Crise da democracia nas eleições de 2024

Maria Corina Machado é a principal figura da oposição política a Maduro. Após ter atuado como deputada, ela iniciou sua pré-campanha à presidência para tentar se opor à ditadura instalada no país desde 1997.

Nas eleições primárias realizadas em novembro de 2023, Maria venceu com 92% dos votos de todos os 2,4 milhões de eleitores.

Porém, o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela anulou a vitória ao ser acionado pelo deputado José Brito, aliado de Maduro. Segundo a petição, a eleição foi fraudada, adicionando votos inexistentes à candidata.

A Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos condenou a ação do Judiciário venezuelano, afirmando:

"[...] Um setor da oposição realizou uma consulta cidadã para escolher a pessoa que aspira participar nas eleições presidenciais. Neste contexto, soube-se que o Ministério Público abriu uma investigação criminal contra os organizadores da consulta.

Um facto que a CIDH e a sua RELE rejeitam não só porque vai contra o espírito dos acordos alcançados, mas também pelo seu efeito desencorajador sobre a participação política".

Apesar da anulação, a oposição continua confiante para as eleições presidenciais de 2024. Na coletiva de imprensa promovida pela Plataforma Unitária Democrática (PUD), um dos principais órgãos da oposição, Biagio Pilieri afirmou:

"Nada, nem ninguém, pode ignorar os resultados e seus efeitos políticos, e menos ainda desconhecer [...] os fatores democráticos.

Todos nós, que participamos das primárias, elegemos uma candidatura unitária que tem um mandato claro do povo venezuelano; que hoje as forças democráticas são lideradas por María Corina Machado; e que, com ela como candidata, vamos ganhar a eleição presidencial de 2024".

Prisão de opositores

O jornal Estadão noticiou que a ditadura de Maduro prendeu mais de 9 figuras chave da oposição em junho de 2024, um mês antes das eleições. O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, vinculou a opositora María Corina Machado a "ações desestabilizadoras" para gerar violência devido a sua inabilitação para concorrer às eleições presidenciais.

Saab anunciou ainda a detenção de Henry Alviárez e Dignora Hernández, líderes nacionais da organização política de María Corina, por planos para "ações desestabilizadoras" que teriam por objetivo "forçar" a habilitação da opositora do ditador Nicolás Maduro.

Maria respondeu na rede social X, dizendo:

"O regime Maduro lança brutal repressão contra minhas equipes de campanha. Essas ações covardes têm como objetivo fechar o caminho da Venezuela em direção à mudança e à liberdade em paz e democracia.

Venezuelanos, peço sua força e coragem nesses tempos difíceis. Hoje, mais do que nunca, precisamos ficar unidos e firmes para continuar avançando aos nossos objetivos".

Para entender a realidade da Venezuela de forma nua e crua, a Brasil Paralelo enviou uma equipe até o país. Infiltrados: Venezuela traz ao povo brasileiro as palavras do povo venezuelano.

Foram entrevistados líderes da oposição, jornalistas e moradores das mais diversas regiões, incluindo cidadãos de Petare, a maior favela da América Latina.

Um dos principais entrevistados é Juan Guaidó, líder da oposição à ditadura de Maduro.

O documentário Infiltrados: Venezuela já está disponível no app e plataforma da Brasil Paralelo.

Como a Venezuela se afundou na crise? Resumo da história Venezuelana

Nos anos 50, a Venezuela vivia uma ditadura comandada pelo general Marcos Evangelista Pérez Jiménez (1914-2001). Ele foi um político e militar que rapidamente se destacou no exército.

Durante seu governo, a Venezuela atingiu altos níveis de desenvolvimento econômico, urbano, industrial e social.

Seu regime ditatorial venezuelano se assemelhava ao de Getúlio Vargas no Brasil e ao de Juan Domingo Perón na Argentina.

Jiménez foi derrubado em 1958, após tentar permanecer no poder por meio de um plebiscito fraudulento.

Sua saída deu origem ao Pacto de Punto Fijo, que mudaria a história da Venezuela. Firmado em 31 de outubro de 1958, o pacto estabeleceu:

  • o revezamento de diferentes partidos políticos no poder;
  • uma agenda comum a ser defendida por todos os partidos;
  • a agenda contava com questões como: estatização gradual do setor petroleiro, reforma agrária, planos de obras públicas e o bem estar social.

Aos poucos, o pacto fortaleceu o Estado venezuelano, aumentou os gastos públicos e aumentou o controle do governo sobre a vida pública. Os programas sociais aumentaram os gastos públicos e aproximaram o país de uma crise.

Antigos grupos terroristas de esquerda, como as Forças Armadas de Libertação Nacional (FALN) abandonaram a ilegalidade e passaram a se infiltrar no exército venezuelano com o nome “Terceiro Caminho”.

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Adán Chávez, irmão mais velho e mentor do futuro ditador Hugo Chávez foi um dos importantes nomes que ingressou no novo grupo.

Rumo à ditadura: o agravamento da crise econômica

Em 1986, o tenente Hugo Chávez criou seu próprio movimento revolucionário: o Movimento Bolivariano Revolucionário - 200 (MBR-200).

Na década de 80, o preço do barril de petróleo despencou no mercado internacional. A queda no preço prejudicou a economia venezuelana e expôs sua fragilidade.

Em 1989, o presidente Carlos Andrés Pérez Rodríguez tentou implementar medidas de controle de gastos para resolver o problema econômico.

A esquerda radical não aceitou as medidas e o Terceiro Caminho se aliou ao MBR-200 e promoveu o evento que ficou conhecido como O Caracazo.

No dia 27 de fevereiro de 1989, violentas manifestações tomaram as ruas de Caracas. Ônibus foram queimados e prédios destruídos. O exército foi convocado para restaurar a ordem.

Em 4 de fevereiro de 1992, Chávez liderou unidades militares em Caracas para derrubar o governo e tomar o poder. Mas o golpe fracassou e o líder foi preso.

A tomada do poder pela via política

Lula-Chávez
Os aliados Hugo Chávez e Luiz Inácio Lula da Silva.

Após dois anos de prisão por liderar o golpe, Hugo Chávez deixa a carreira militar e traça aliança com um poder nascente, mas decisivo: o Foro de São Paulo. O antigo guerrilheiro muda sua roupagem e ingressa na política para disputar o poder nas urnas.

Hugo Chávez fundou o Movimento V República (MVR) em 1997, uma aliança partidária de esquerda que lhe deu suporte para disputar a presidência.

Criticando a “elite governante corrupta e falha” e prometendo combater a injustiça social com as riquezas do petróleo, Chávez foi eleito com 56% dos votos.

O novo presidente vendeu uma imagem de democrata, afirmou até que entregaria o poder em menos de 5 anos. Uma vez no poder, Hugo Chávez passou a reformar suas instituições para nunca mais sair do governo:

  • em 1999, criou um referendo para aprovar uma Assembleia Constituinte, 70% da população aprovou;
  • em apenas 100 dias uma nova constituição surgiu, o país passou a se chamar República Bolivariana da Venezuela;
  • nas eleições da Constituinte, os apoiadores de Chávez conquistaram a maioria dos assentos;
  • em 2002, Hugo Chávez foi reeleito, ao mesmo tempo, grupos militares se articularam para destituí-lo do poder;
  • o movimento foi derrotado e milhares de apoiadores do presidente tomaram as ruas. Sob pretexto de um golpe, Chávez acentuou o radicalismo de seu governo.

Oposicionistas foram exilados, dentre eles políticos e juízes que ocupavam cargos importantes. O ditador criou a Milícia Nacional Bolivariana para defender a revolução.

Outras ações foram tomadas para concentrar o poder: Chávez fechou a principal emissora do país, reformou a estatal petrolífera e reformou a Suprema Corte venezuelana, aumentando o número de juízes de 20 para 32. Todos os novos magistrados eram fiéis bolivarianos.

O socialismo do século XXI

Em 2004, a empresa Smartmatic foi contratada para fornecer a tecnologia do processo eleitoral da Venezuela. Essa empresa é a mesma que fornece as urnas eletrônicas das eleições brasileiras.

A oposição tentou se opor à automatização e não participou do pleito legislativo. Sem qualquer oposição, os bolivarianos tomaram completamente o poder legislativo.

Em 2006, Chávez foi eleito pela terceira vez e prometeu criar o socialismo do século XXI. A sua primeira modificação na Constituição lhe permitiu a reeleição ilimitada para presidente.

À medida que Chávez acumulava poderes, empresários e investidores deixavam o país. A economia piorava. Sob o pretexto de combater a inflação, uma estatal passou a controlar a venda de dólares e autorizar as importações.

Com o foco das exportações no petróleo, Chávez não desenvolveu a agricultura e a indústria de seu país.

A maior parte dos alimentos tinham que ser importados. As indústrias foram nacionalizadas e algumas foram expropriadas, assim como propriedades rurais.

Crises de abastecimento tomaram o país. Alimentos e produtos essenciais se tornaram escassos.

A população se mobiliza contra o governo e o exército reprime as manifestações de forma violenta. Neste ínterim, Chávez estava em Cuba cuidando de um problema de saúde grave.  O ditador não resistiu.

Hugo Chávez morreu no dia 05 de março de 2013. Seu sucessor foi um de seus principais auxiliares: Nicolás Maduro.

Em março de 2013, Maduro foi eleito em outra eleição que foi acusada de fraude, com o processo novamente sendo organizado pela Smartmatic.

O processo de socialização da economia devastou a Venezuela produzindo uma crise social sem precedentes. Havia desabastecimento frequente já na época de Chávez e agora essa crise aprofundava.

A população, sem emprego e sem comida, iniciou um êxodo. Assim tentavam fugir para os países vizinhos. Internamente, Maduro redobrou a repressão contra os opositores políticos.

Se no Brasil de 1964 as forças armadas tiveram um papel fundamental para evitar uma revolução comunista, na Venezuela elas foram seus principais agentes.

O bolivarianismo visava criar o socialismo do século XXI, uma atualização do modelo implementado pela União Soviética no leste europeu.

Ao longo de 20 anos de poder, o resultado de sua ação foi a repetição dos mesmos crimes em massa, da mesma violência e do mesmo fracasso econômico do socialismo vistos no século XX.

Karl Marx dizia que a história se repetia, a primeira vez como tragédia e a segunda vez como farsa.

A Venezuela de Hugo Chávez e Nicolás Maduro finalmente provou que ele tinha razão.

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