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Originais BP
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CIA mentiu? Novos documentos revelam conexão da agência com o assassino de JFK

Documentos recém-divulgados mostram como a agência escondeu informações cruciais de investigações oficiais por décadas.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
16/7/2025 18:10
AP

Sessenta anos após o assassinato do presidente John F. Kennedy, documentos recém-revelados mostram que a CIA sabia mais sobre Lee Harvey Oswald do que admitiu por décadas.

Uma força-tarefa da Câmara dos Deputados concluiu que a agência mentiu ao negar suas ligações com o ex-fuzileiro naval acusado de matar o presidente em 1963.

As novas descobertas reforçam antigas dúvidas: o que a CIA sabia sobre Oswald antes do crime? E por que escondeu essas informações?

O agente que operava com nome falso

Os registros indicam que George Joannides, agente da CIA em Miami, usava uma identidade falsa para coordenar o grupo DRE (Diretório Revolucionário Estudantil), formado por cubanos exilados que se opunham a Fidel Castro.

Em 1963, o DRE teve um confronto físico com Oswald nas ruas de Nova Orleans, após ele distribuir panfletos pró-Cuba. Pouco depois, Oswald teria enviado uma carta ao grupo se oferecendo para ajudar o que levanta a suspeita de que tentava se infiltrar.

Durante décadas, a CIA negou qualquer envolvimento com o grupo ou conhecimento sobre Oswald. Mas uma carteira de identidade falsa encontrada recentemente confirmou que Joannides era o “Howard” com quem os cubanos se comunicavam na época.

Um documento desclassificado pela CIA sobre George Joanniedes. Imagem: Administração Nacional de Arquivos e Registros. 

A agência havia mentido para a Comissão Warren (1964), para o Congresso (1978) e para o público.

  • Na 3ª temporada de Investigação Paralela, o assassinato de John F. Kennedy é examinado minuciosamente, mostrando as teorias que apontam possíveis envolvimentos da máfia, da CIA e do alto escalão da política - toque aqui para desbloquear seu acesso.

Investigadores foram enganados

O caso ganhou nova força após as audiências lideradas pela deputada Anna Paulina Luna (Partido Republicano). Ela acusa a CIA de ter promovido um “encobrimento institucional”.

Joannides chegou a ser condecorado pela própria CIA por seu trabalho com os cubanos e por atuar como intermediário junto ao comitê da Câmara que investigava o assassinato.

No entanto, documentos mostram que ele atrapalhou o acesso a arquivos importantes.

Dan Hardway, ex-membro da equipe do comitê de investigação, relatou que Joannides passou a filtrar documentos e dificultar o trabalho dos investigadores. Isso impediu que o Congresso tivesse acesso a dados relevantes na época.

Oswald estava sob vigilância desde 1959

A CIA monitorava Lee Harvey Oswald desde que ele desertou para a União Soviética em 1959. Mais de 30 funcionários da agência lidaram com relatórios sobre ele até 1963, incluindo oficiais ligados ao setor de contrainteligência.

Após retornar aos EUA em 1962, Oswald fundou uma filial do Comitê Fair Play for Cuba, que defendia Fidel Castro.

Foi nesse período que Oswald teve contato com o grupo DRE. Após o assassinato de Kennedy, os líderes do grupo ligaram para “Howard”, ou seja de George Joannides.

Ele os orientou a entregar a carta de Oswald ao FBI e divulgar à imprensa suas simpatias pró-Cuba.

A repercussão pública desmoralizou o movimento pró-Castro nos EUA, o que favoreceu a propaganda da CIA na Guerra Fria.

Encobrimento, não conspiração

Não há provas de que a CIA participou diretamente do assassinato de JFK. Mas o esforço da agência para esconder sua relação com Oswald é visto por especialistas como altamente suspeito.

Para Jefferson Morley, jornalista e pesquisador do caso, “Oswald não agiu sozinho. A CIA o vigiava há anos. Isso não é coincidência.”

Rolf Mowatt-Larssen, ex-oficial da própria CIA, concorda que pode ter havido uma operação secreta conduzida por agentes descontentes com Kennedy.

O presidente havia perdido o apoio da agência após barrar a invasão da Baía dos Porcos e buscar aproximação com a União Soviética.

  • A invasão da Baía dos Porcos, em 1961, foi uma tentativa fracassada dos EUA de derrubar Fidel Castro em Cuba com exilados cubanos apoiados pela CIA. A operação foi derrotada em poucos dias, gerando constrangimento para o presidente Kennedy e aumentando a tensão entre ele e a CIA.

Há mais documentos a serem revelados

O juiz federal John Tunheim, que presidiu o Conselho de Revisão de Registros de Assassinatos na década de 1990, afirma que as revelações sobre Joannides são as mais graves em anos. Ele cobra que a CIA libere todos os arquivos relacionados.

“Se não há nada a esconder, por que tantos documentos ainda estão trancados?”, questiona.

A CIA não comentou as descobertas. Mas cresce a pressão no Congresso e na sociedade para que todos os arquivos sejam finalmente revelados e que a verdade sobre o assassinato de JFK venha à tona.

Para muitos, o caso de Dallas em 22 de novembro de 1963 ainda está longe de ser encerrado.

Buscando compreender todas as teorias sobre o assassinato do presidente John F. Kennedy, a Brasil Paralelo investigou o caso e apresenta as principais hipóteses no episódio “O assassinato de John Kennedy”, da terceira temporada do Investigação Paralela.

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