O Ministério Público eleitoral pediu a suspensão da candidatura de Pablo Marçal (PRTB). A acusação é de que o candidato do PRTB teria pago por posts patrocinados em redes sociais. De acordo com a lei eleitoral, esse tipo de prática é proibida.
O processo foi protocolado no sábado, 17 de agosto, e alega que o político teria cometido abuso de poder econômico durante sua campanha. Um dos pedidos do promotor é o de que ele fique inelegível por oito anos. A jornalista Malu Gaspar teve acesso ao processo e divulgou a informação no final da tarde de ontem, 19 de agosto.
No processo, o promotor Fabiano Augusto Petean anexou documentos que provariam infrações à legislação na propaganda eleitoral de Pablo Marçal. Entre as supostas provas, há indícios de:
Diante disso, a promotoria entendeu que há “financiamento não declarado de campanha”, o que não está de acordo com o estabelecido pela legislação.
O pedido do Ministério Público se baseia na resolução 23.732/2024 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que, em seu artigo 5º, proíbe a remuneração de pessoas físicas ou jurídicas com a finalidade de divulgar propaganda política.
No mesmo texto, há ainda outra menção sobre o tema. No inciso II, o TSE afirma que é proibido que candidatos paguem a veículos ou perfis de mídia para que os mesmos divulguem propaganda eleitoral e é proibido que candidatos paguem a veículos ou perfis de mídia para que os mesmos divulguem propaganda eleitoral.
No início da semana, a Justiça Eleitoral suspendeu publicações em um perfil de apoio a Marçal. As publicações noticiavam um sorteio de R$200 para quem compartilhasse informações favoráveis ao candidato.
A decisão alega que a realização do sorteio seria comparada à distribuição de brindes, o que é proibido pela lei eleitoral. O magistrado deu 48 horas para o réu se manifestar.
No último levantamento da Paraná Pesquisas, divulgado no dia 8 de agosto, Pablo Marçal (PRTB), ficou em quarto lugar. Ele aparece com 12,5% das intenções de votos. O empresário ganhou destaque recentemente por sua participação nos debates entre os candidatos à prefeitura.
Algumas de suas falas nas sabatinas levaram Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena(PSDB), e Ricardo Nunes (MDB), a desistirem de participar do debate promovido pela revista Veja e pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), no dia 19 de agosto.
Entre suas declarações polêmicas estão:
Marçal nega que esteja investindo o próprio dinheiro na campanha. Em coletiva de imprensa concedida na Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp), o candidato enfatizou que não está pagando ninguém:
A assessoria de imprensa do candidato nega que ele financie impulsionamento em redes sociais:
“Isso é só uma tentativa desesperada do bloco da esquerda, MDB, PSB, PT e PSOL, de tentar frear quem realmente vai vencer as eleições”, afirmam em nota.
O texto afirma ainda que os opositores estariam com medo do “efeito Marçal” e que o processo do Ministério Público Eleitoral não irá parar o candidato.
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