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“A tarifa é só o começo”: Ricardo Gomes analisa as medidas de Trump contra o Brasil

Analistas veem na tarifa um sinal de ruptura entre os blocos liderados por EUA e China.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
10/7/2025 20:00
Brasil Paralelo

importados do Brasil.

A medida entra em vigor a partir de 1º de agosto e foi justificada por ele como resposta a uma relação comercial “injusta”. Além disso, i a postura do Supremo Tribunal Federal em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

O presidente Lula afirmou que o Brasil reagirá “à luz da Lei de Reciprocidade Econômica”, sancionada em abril. O  governo também estuda recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC), mesmo que o órgão esteja fragilizado.

Para o advogado Ricardo Gomes, o gesto de Trump vai além de uma disputa pontual.

Ele representa uma mudança estrutural na política externa americana: o reconhecimento de uma nova guerra fria entre dois blocos, um liderado pelos EUA e outro pela China.

“Não dá para comercializar com os dois blocos, tendo um alinhamento político total com um deles”, afirma Gomes.

Ele argumenta que, enquanto “os especialistas pensam que o PT pode se alinhar com o bloco chinês e continuar comerciando com os EUA”, a realidade geopolítica atual mostra o contrário.

Assista à análise completa no programa Magna Carta.

Gomes lembra que Celso Amorim, assessor especial da Presidência, já havia sinalizado uma possível aproximação com a China.

“Os Estados Unidos ouviram. A imprensa brasileira fingiu que não”.

Ele interpreta que Lula e Amorim “conseguiram jogar o Brasil do lado errado” e que “Trump termina sua carta abrindo um caminho para o Brasil demonstrar que ainda tem algo de boa-vontade”.

Em sua publicação, Trump diz:

“Estas Tarifas podem ser modificadas, para cima ou para baixo, dependendo da nossa relação com o seu País.”

Gomes conclui: “O Brasil fez gesto após gesto para comprar uma inimizade com os Estados Unidos – o que, por sinal, era absolutamente esperado, considerando quem comanda o nosso país e quem conduz suas relações internacionais.”

Há espaço para negociar?

Ainda não se sabe qual será o desfecho da relação entre Brasil e Estados Unidos. O presidente Lula afirmou que o país responderá com base na Lei da Reciprocidade.

Para a professora de Relações Internacionais da Unifesp, Regiane Bressan, os EUA podem reavaliar a medida:

“Eu apostaria todas as minhas fichas que os EUA vão voltar atrás. Não faz sentido nenhum essa tarifa. À medida que eles sobretaxarem os produtos brasileiros, a indústria norte-americana vai sofrer.”

Para o bacharel em Relações Internacionais Lorenzo Madeira, “Brasil e Estados Unidos devem negociar o fim da tarifa. Segundo ele, o presidente Lula já sinalizou a intenção de negociar com parceiros asiáticos, o que pode ampliar a presença da China na América do Sul”.

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