Depois de um comparecimento aquém do esperado no último sábado, analistas políticos tentam entender o que aconteceu com o movimento liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo Adriano Gianturco, o medo pode ser um dos fatores que influenciou as pessoas:
“A meu ver, tinha muita gente. Só que as pessoas têm medo de ir e não dar em nada de novo, o que não significa que discordem da pauta. Tanto que as pesquisas de opinião mostram isso. Sete em cada 10 pessoas, por exemplo, são contra o bloqueio do ‘X’ ”.
Ele também manifestou que ato não é uma coisa qualquer. Para Gianturco, a população pedir a saída de um membro da corte é algo inédito no mundo.
Por que chegamos nesse ponto? Juízes da Corte Suprema não deveriam ter esse protagonismo. Não deveriam falar fora dos Autos, não deveriam interferir nos outros Poderes Então, só isso é sinal da gravidade, tá. Não é manifestação política”.
Sensação de impotência
Já Christian Lohbauer foi mais incisivo. Ele afirmou que o movimento foi sim menor e que é hora de analisar o porquê.
“Se a gente for ter alguma manifestação em 2025 ela vai ser diferente”
Lohbauer comenta que as pessoas estão com sensação de que é inútil sair de casa para pedir mudanças:
“É o retorno a um processo que ninguém mais imaginava que pudesse acontecer. Essa semana saiu que recursos foram devolvidos em função de delação premiada. O cara confessou, devolveu o dinheiro e vai receber de volta”.
Durante o programa Cartas na Mesa, ele também atribuiu a baixa aderência a uma pauta única, diferente do ato de fevereiro. Se no sábado o foco era pedir a saída de Moraes, no início do ano haviam outras reivindicações.
“As pessoas vão para a rua porque elas têm uma série de insatisfações. Em fevereiro existia o apoio a Israel na guerra contra o Hamas, Bolsonaro poderia ser preso, tanto que não discursou. Naquela ocasião ele estava como um líder”.



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