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Conheça a vida e o pensamento de Michel Foucault, um dos filósofos mais citados em universidades ao redor do mundo

Conheça a face oculta de Michel Foucault, um dos filósofos mais populares no meio acadêmico brasileiro e um dos principais personagens franceses.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
15/3/2024 16:39
Michel Foucault em seu escritório. Imagem da capa: Wikimedia Commons.

Um dos principais filósofos dos tempos modernos, Michel Foucault é um nome recorrente nas universidades brasileiras e também em provas como o Enem. 

De acordo com levantamento feito pelo pesquisador Elliott Green, professor da Escola de Economia e Ciência Política de Londres, na Inglaterra, Michel Foucault teve 60. 700 citações em trabalhos acadêmicos ao redor do mundo, estando no top 5 autores mais citados do mundo.

Suas ideias em prol do relativismo moral o tornaram ícone da ideologia progressista. Seu foco era denunciar supostas estruturas de opressão escondidas nas normas e instituições tradicionais da sociedade. 

Conheça agora os pensamentos, obras e controversias de Michel Foucault, incluindo as denúncias de pedofilia praticada na Tunísia. 

  • Michel Foucault, Paulo Freire e Oscar Niemeyer são enaltecidos por muitas instituições de ensino e canais de mídia, mas será que essas personalidades são os heróis que parecem? Analisamos a Face Oculta deles e de outras personalidades famosas - toque aqui para o primeiro episódio da 3ª temporada.

O que você vai encontrar neste artigo?

A origem de Foucault

Michel Foucault nasceu no dia 15 de outubro de 1926, em Poitiers, na França. Filho de Paul Foucault e Anna Malapert, ele foi criado em meio a médicos e recebeu forte influência de seu pai para seguir essa carreira acadêmica. 

Além do pai de Foucault que era cirurgião e professor de anatomia, os seus dois avôs eram cirurgiões. 

Mas Foucault não demonstrou interesse pela medicina e logo começou a gostar de história e assuntos relacionados. 

Durante a juventude, seu interesse pela filosofia começou a despertar, fazendo com que ele iniciasse leituras a respeito do tema ainda nessa fase. 

No livro Foucault, de Didier Eribon, o autor descreve a infância do filósofo sendo “marcada por influências familiares, educacionais e sociais. Tendo sido criado em um ambiente burguês conservador e se desenvolvido intelectualmente de maneira precoce”

O pai tentou convencê-lo a entrar para a medicina, mas ele não demonstrou interesse. A relação com o pai não era próxima. 

Já com sua mãe, a relação se mostrava mais afetiva. Ela foi apoiadora da sua decisão de estudar Filosofia. 

O autor David Macey, em seu livro The Lives of Michel Foucault, fala sobre a inquietação intelectual apresentada pelo filósofo em sua juventude. 

Essa decisão o fez mudar para Paris, em 1945, e começar os preparativos para ingressar na vida universitária. 

Ele sempre demonstrou uma personalidade introspectiva, que se desenvolveu ao longo dos anos de faculdade por causa do clima de competitividade que existia no local. 

Por ter se descoberto homossexual ainda jovem e com dificuldade de aceitar essa descoberta, teve um episódio de tentativa de suicídio. Isso fez com que começasse a ter acompanhamento psiquiátrico. 

Trilhou sua carreira profissional trabalhando como psicólogo patologista em diversos hospitais psiquiátricos e presídios. 

A filosofia de Michel Foucault

Michel Foucault graduou-se em Filosofia e Psicologia na École Normale e seguiu carreira acadêmica. Foi professor em universidades de diferentes países europeus, tendo passado por Polônia, Alemanha e Suíça. 

Construiu parte relevante de sua carreira trabalhando em hospitais psiquiátricos e também em presídios. Essas experiências ofereceram insumos práticos suficientes para a criação de obras como Vigiar e Punir e História da Loucura. 

A notoriedade de sua obra despontaria alguns anos mais tarde quando, de volta à França, submeteu a sua tese A História da Loucura à Universidade de Paris, para a obtenção do título de doutor. 

Ele acreditava que verdades e valores tinham lugar apenas nas chamadas formações discursivas. Ou seja, apenas como discursos fabricados para legitimar o poder daqueles que o detêm. 

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