Assine por apenas R$ 7,90/mês
Últimas horas | Acaba em:
00
D
00
H
00
M
00
S
November 24, 2025
Garantir oferta
This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Atualidades
3
min de leitura

Zelensky recusa plano de paz de Trump e recebe apoio de líderes europeus

Moscou pressiona a Ucrânia a aceitar o rumo das negociações o mais rápido possível.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
21/11/2025 18:34
Nikolay Doychinov / AFP

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que não trairá seu país ao rejeitar o plano de paz proposto pelo governo Trump para encerrar a guerra com a Rússia

Ele afirmou que vai negociar com o governo americano para buscar uma proposta mais favorável:

Apresentarei argumentos, tentarei persuadir e vou propor alternativas… Não traímos a Ucrânia naquela época e não a trairemos agora."

Apesar da fala, Zelensky manteve um tom apaziguador em suas redes sociais, agradecendo Trump e dizendo que está trabalhando na proposta:

"Valorizamos os esforços dos Estados Unidos, do presidente Trump e de sua equipe, voltados para pôr fim a esta guerra. Estamos trabalhando no documento preparado pelo lado americano. Este deve ser um plano que garanta uma paz real e digna."

A Brasil Paralelo investigou o lado pouco comentado pela mídia do presidente ucraniano em especial de Face Oculta. Clique aqui e assista completo.

O que prevê o plano de paz americano?

A proposta apoiada por Donald Trump estabelece um cessar-fogo imediato, mas exige profundas concessões da Ucrânia. Entre os pontos mais controversos, estão:

  • Cessão de territórios: as regiões de Donetsk, Lugansk, parte do sul ucraniano e a Crimeia seriam reconhecidas de fato como russas pelos EUA.
  • Renúncia à OTAN: Kiev abandonaria a intenção de aderir à aliança militar ocidental, embora pudesse manter aspirações à União Europeia.
  • Limitação militar: o Exército ucraniano seria reduzido a 600 mil soldados.
  • Eleições antecipadas: a Ucrânia deveria organizar eleições nacionais em até 100 dias.
  • Proteção externa limitada: tropas da OTAN seriam proibidas no país, com apenas caças europeus estacionados na Polônia para defesa aérea.
  • Levantamento gradual das sanções à Rússia, com reintegração ao G8.
  • Investimento de ativos russos congelados na reconstrução da Ucrânia, estimado em US$ 100 bilhões.

Um dia após o governo americano apresentar uma proposta de paz para a guerra, líderes dos principais aliados ucranianos na Europa fizeram uma reunião com Zelensky.

Europa apoiará a Ucrânia

Os representantes da França, Alemanha e Reino Unido se reuniram para conversar com Zelensky um dia após os americanos entregarem o plano.

Um porta-voz de Berlim comentou que as potências europeias disseram que apoiarão a Ucrânia de maneira “inabalável e total” para construir “uma paz justa e duradoura”.

O chanceler da Alemanha resumiu a posição do bloco, defendendo que os europeus precisam participar das negociações

“[Qualquer acordo de paz que] afete os Estados europeus, a União Europeia ou a Otan requer a aprovação dos parceiros europeus ou um consenso entre os aliados”.

O secretário do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia, Rustem Umerov, declarou que Kiev não aceitará nenhum plano que desrespeite sua soberania:

"[Não podem ser tomadas] decisões fora do limite da nossa soberania, da segurança do nosso povo ou outras de nossas linhas vermelhas".

Já o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, alertou que a Ucrânia deveria negociar enquanto ainda tem capacidade de defender seu ponto:

O trabalho eficaz das Forças Armadas russas deve convencer Zelensky: é melhor negociar agora do que depois. O espaço para a liberdade de decisão está diminuindo para ele à medida que territórios são perdidos durante as ofensivas do Exército russo.”

A guerra entre Rússia e Ucrânia começou em fevereiro de 2022 e custou a vida de 250 mil russos e 400 mil ucranianos.

Pôr um fim ao conflito foi uma das principais promessas de Trump durante a corrida presidencial do ano passado.

O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros

Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa. 

Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos. 

Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo. 

Clique aqui.

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais