São Paulo foi eleito, pelo 14º ano seguido, o estado mais competitivo do Brasil, de acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP).

O estudo mede a capacidade dos governos estaduais de transformar recursos em bem-estar para a população. Para isso, avalia áreas como saúde, educação, segurança, infraestrutura e sustentabilidade.

Como funciona o ranking

A pesquisa leva em conta 100 indicadores distribuídos em dez pilares que refletem a eficiência da gestão pública.

Competitividade, nesse contexto, significa a habilidade de cada estado em criar condições de desenvolvimento econômico e social. Ou seja, não se trata apenas de crescer, mas também de oferecer serviços de qualidade e oportunidades à população.

Na edição de 2025, foram considerados, por exemplo:

• qualidade da educação básica e acesso ao ensino infantil;
• eficiência da máquina pública;
• solidez fiscal e equilíbrio das contas;
• inovação e investimentos em pesquisa;
• segurança pública;
• saneamento básico e acesso à água potável;
• sustentabilidade ambiental e social.

TOP 5 melhores estados

O top cinco repete o ano anterior:

1. São Paulo
2. Santa Catarina
3. Paraná
4. Distrito Federal
5. Rio Grande do Sul

São Paulo se destaca em educação e infraestrutura, enquanto Santa Catarina lidera em segurança pública e capital humano. O Distrito Federal ficou em primeiro lugar em sustentabilidade social e ambiental.

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Avanços do Nordeste

Estados do Nordeste registraram crescimento relevante. O Rio Grande do Norte subiu oito posições, da 24ª para a 16ª, graças a melhorias em segurança e sustentabilidade ambiental.

Sergipe também avançou seis posições, puxado por investimentos em inovação e infraestrutura.

A Paraíba segue como o estado mais bem colocado da região, em 11º lugar, com destaque para a vice-liderança nacional em investimento público em pesquisa e desenvolvimento.

O ranking também mostra desafios a ser enfrentados

A segurança pública foi o pilar que mais recuou nos últimos três anos. Já o saneamento básico segue como preocupação, principalmente diante da meta legal de garantir acesso a 99% da população até 2033.

Enquanto Sul e Sudeste concentram os primeiros lugares, os estados da Região Norte enfrentam maiores dificuldades.

Amazonas caiu da 11ª para a 17ª posição, e Pará e Tocantins também recuaram. A falta de infraestrutura e os desafios ambientais ainda pesam na região.

Os resultados da edição de 2025 mostram que a competitividade no Brasil ainda é marcada por contrastes regionais.

Enquanto alguns estados consolidam liderança em áreas como educação e infraestrutura, outros enfrentam queda em indicadores de segurança e dificuldades históricas em serviços básicos.