Roma, acordou com uma agitação diferente. Após 38 dias enfrentando uma pneumonia bilateral, papa Francisco abriu as cortinas do quinto andar.
A multidão lá embaixo prendeu o fôlego. Ele apareceu no balcão, o rosto sulcado pelo tempo e pela doença, mas os olhos ainda carregavam uma luz quieta. O vento soprava leve, levando o som das orações para o céu.
No meio daquele mar de gente, uma mulher de 79 anos segurava rosas amarelas como quem protege um tesouro.
Carmela Mancuso, cabelo grisalho preso em um coque simples, erguia as flores com mãos que tremiam de emoção.
“Obrigado a todos. Vejo uma senhora com flores amarelas, brava!”, disse Francisco, a voz rouca cortando o ar.
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