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Política
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Quem será o próximo presidente dos Estados Unidos?

Mais uma vez o mundo volta os olhos para a decisão que impacta militar e economicamente todo o globo: Trump ou Kamala?

Por
Publicado em
5/11/2024 11:00
BBC Internacional

Hoje, 5 de novembro, mais de 241 milhões de americanos irão às urnas escolher seu 47º presidente. De acordo com as atuais pesquisas, é impossível saber quem vai vencer.

Esta é provavelmente a eleição mais importante da história. De um lado, a democrata, que se apresenta como a primeira mulher negra a chegar à presidência dos Estados Unidos; de outro, um ex-presidente que volta à disputa após perder a elição passada, saindo de uma pandemia. 

Tanto Donald Trump quanto Kamala Harris tentam virar os votos nos chamados swing states (os estados-pêndulo) ou seja, aqueles estados que não tem tradição de votar em um partido ou outro. 

Trump segue na frente nos estados-pêndulo

De acordo com a Ipsos, Donald Trump segue na frente em seis dos sete swing statessates. A exceção é Wisconsin.

A vantagem de Trump sobre sua oponente é mais significativa em estados como Arizona,m Nevada e  Carolina do Norte. A disputa está acirrada nos estados oscilantes do Rust Belt:

  • Os Rust Belts são uma região dos EUA, abrangendo partes do Nordeste e Centro-Oeste, historicamente marcada pela indústria pesada, especialmente automobilística e siderúrgica. 

Veja os dados: 

  • Carolina do Norte: Trump 50,7%  - Kamala 47% 
  • Georgia: Trump 51,1% - Kamala 47,8%
  • Arizona: Trump 51% - Kamala 46,8%
  • Nevada: Trump 50,6% - Kamala 47%
  • Wisconsin: Trump 48,8% - Kamala 49%
  • Michigan: Trump 49,3% - Kamala 48,7%
  • Pensilvânia: Trump 49,4% - Kamala 47,9%

A democrata celebra a vantagem em Iowa, estado liderado pelo republicano nas últimas duas eleições.

Pesquisa Atlas Intel. Imagem: reprodução X. 

O Washington Post revela que as pesquisas podem subestimar o apoio a Harris ou Trump. 

Analistas  afirmam que, de fato, do total de 538 delegados, há 93 em jogo. Eles estariam distribuídos entre Nevada (6), Carolina do Norte (16), Geórgia (16), Pensilvânia (19), Arizona (11) e Wisconsin (10) e Michigan (15). 

Vésperas das eleições

Donald Trump visitou a Carolina do Norte, a Geórgia e a Pensilvânia - três estados-pêndulo - no último domingo, 3 de novembro. 

O foco dos comícios eleitorais foi na economia. O candidato aproveitou o enfraquecimento do partido democrata devido às acusações de fraudes nos dados de emprego. Os republicanos alegam que a administração Biden mentiu ao afirmar ter criado 12 mil vagas de emprego. 

Os discursos de Donald Trump foram focados em conquistar o votos dos cidadãos negros e latinos, os mais vulneráveis em relação ao desemprego. 

Kamala Harris esteve no Michigan e na Pensilvânia realizando discursos, também com o foco na conquista de negros e latinos, principalmente dos jovens. 

Apoios

Na véspera das eleições nos EUA, o republicano recebeu uma série de apoios de última hora de figuras de destaque. 

Entre eles, o podcaster e comediante Joe Rogan que, após uma entrevista com Elon Musk, declarou publicamente seu apoio a Trump. 

Rogan deixou claro que endossa Trump, e disse que Musk foi um dos principais motivos que o levaram a fazer a escolha. 

Além disso, Roberto Clemente Jr., filho da lenda do beisebol, também apoiou Trump durante um evento em Pittsburgh, cidade onde seu pai jogou. 

Clemente Jr. falou sobre a importância de apoiarapoioar Trump principalmente por motivos econômicos. Associou também o republicano a valores de boa vontade e união nacional. 

Randi Mahomes, mãe do jogador de futebol americano Patrick Mahomes, também declarou seu apoio a Trump, usando um boné Make America Great Again durante um jogo.

Finalmente, a apresentadora do podcast Megyn Kelly afirmou que Trump é um protetor de mulheres. 

Harris é apoiada pelappela maior parte das celebridades de Hollywood, como as cantoras Rihanna, Lady Gaga, e Taylor Swift, uma das mais influentes personalidades de todo o mundo. 

Atores como os integrantes do elenco de Vingadores — Scarlett Johansson, Robert Downey Jr., Chris Evans, Mark Ruffalo, Don Cheadle, Danai Gurira e Paul Bettany — uniram-se em um vídeo para apoiar Harris, com Mark Ruffalo incentivando os eleitores em um tweet de acompanhamento a "não ficar de fora desta".

A lista de celebridades que tradicionalmente apoia o partido democrata é longa e tradicional. Nesta disputa está empanhada em engajar seu público pelo voto para a democrata. 

O sistema de votação norte-americano

Nos Estados Unidos, o voto não é obrigatório, entretanto os eleitores precisam se registrar para participar. 

Além disso, o candidato vencedor não é o que recebe a maior quantidade de votos individuais, mas quem conquista o maior número de delegados; 270 é o número mínimo para ser o novo presidente norte-americano. 

Os delegados são os representantes que votam nas convenções nacionais dos partidos para escolher o candidato presidencial. O número de delegados de cada estado depende da população e do histórico de votação do estado. 

Estados maiores, como Califórnia e Texas, têm mais delegados que estados menores. 

Cada unidade federativa possui suas próprias regras para contagem de votos válidos, o q ue significa que apesar de as urnas serem fechadas hoje à noite, o resultado pode demorar vários dias para ser divulgado. O prazo pode chegar até o fim de semana. 

Conheça as datas-chave nas eleições americanas

  • 11 de dezembro, prazo máximo para cada estado certificar seu placar;
  • 17 de dezembro, delegados se reúnem para votar no Colégio Eleitoral;
  • 6 de janeiro, Congresso confirma o resultado do pleito;
  • 20 de janeiro, a posse do novo presidente;

Campanha mais surpreendente da história

A campanha presidencial de 2024 foi repleta de surpresas inesperadas. A primeira delas foi a desistência da participação do presidente Joe Biden. 

Os debates presidenciais expuseram a falta de condições de saúde do presidente, de 81 anos, de permanecer na disputa. 

Além disso, a participação de Biden nos debates levantou dúvidas sobre a capacidade dele liderar por mais um mandato. Pressionado por pesquisas desfavoráveis, cedeu o lugar a Kamala Harris, iniciando uma campanha com atraso. A mudança melhorou o desempenho dos democratas nas pesquisas e concedeu um “novo fôlego” ao partido, em uma disputa que parecia perdida para os republicanos.

Trump enfrentou tentativas de assassinato e uma série de problemas com a Justiça. Além disso, foi condenado por fraude fiscal relacionada ao pagamento de uma suposta quantia a uma atriz pornôê com quem supostamente teria tido um caso.  

Trump obteve ainda uma decisão favorável da  Suprema Corte americana, que possibilitará que ele se torne imune contra processos criminais por atos praticados durante seu mandato presidencial. Isso atrasou o andamento de outras acusações, como o caso dos documentos confidenciais e os processos que o relacionam aos ataques ao Capitólio em 2021.

Em julho, o republicano escapou por pouco de um atentado na Pensilvânia. Na ocasião, o jovem Thomas Matthew Cook subiu em um telhado próximo a um comício. Trump sofreu um ferimento leve na orelha e o atirador foi morto pelo Serviço Secreto norte-americano. Talvez houve uma segunda tentativa de assassinato na Flórida, em setembro. Na ocasião, o suposto atirador foi contido e preso. 

Os resultados das eleiçõeseleilções de hoje irão impactar todo o mundo de maneira fundamental, reorientando sobretudo os rumos econômicos internacionais.  

As eleições dos Estados Unidos serão debatidas de modo produndo e imparcial hoje, às 21h, no Youtube. Acompanhe gratuitamente

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