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Política
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Quais produtos brasileiros serão os mais afetados pelas tarifas de Trump?

Tarifa de 50% imposta pelo governo americano pode colocar milhões de empregos e investimentos em risco.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
17/7/2025 10:59
Reuters/Carlos Barria

A nova tributação imposta por Donald Trump acenderam um alerta entre os produtores nacionais.

A medida pode ter um impacto de bilhões de reais em exportações. A previsão é de que entre em vigoor 1° agosto.

Isso poderia fazer com que o Brasil perdesse protagonismo na exportação de uma série de produtos, em um dos mercados mais importantes do mundo. 

Café, suco de laranja, carne bovina, calçados, e aeronaves estão entre os produtos que podem ser substituídos por equivalentes fornecidos por outros países. 

O que está em jogo?

A nova tarifa ameaça diretamente setores que dependem do mercado americano para manter produção, emprego e competitividade internacional.

Veja os setores mais afetados:

  • Café verde: o Brasil é o maior fornecedor do grão aos EUA. A tarifa pode inviabilizar contratos e abrir espaço para concorrentes como Colômbia e Vietnã, mesmo com menor escala.
  • Suco de laranja: mais de 80% do suco concentrado consumido pelos americanos vem do Brasil. A indústria brasileira teme perder esse mercado, o que impactaria produtores, indústrias e trabalhadores do setor cítrico.
  • Carne bovina refrigerada: os frigoríficos brasileiros respondem por cerca de 25% da carne bovina importada pelos EUA. Com a tarifa, o custo fica alto e pode forçar redes americanas a trocar de fornecedor.
  • Calçados: os EUA são o principal destino das exportações do setor. Apenas no primeiro semestre de 2025, o Brasil vendeu mais de 5,8 milhões de pares, gerando mais de R$622,7 milhões.. Essa recuperação pode ser freada pela tarifa.
  • Aeronaves: a Embraer lidera o mercado de jatos regionais nos EUA. A sobretaxa de Trump pode gerar um sobrecusto de até 50,1 milhões por avião, abrindo vantagem para concorrentes europeus e canadenses.

Entenda a geopolítica internacional

A ação do presidente americano ocorreu depois dele criticar o BRICS, bloco que reúne o Brasil a países como o Irã, China e Rússia. 

Entenda esse cenário com o Original BP O Fim das Nações:

Setores pressionam por negociação

Associações brasileiras reagiram com surpresa. O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) teme a perda de um mercado consolidado e pressiona por uma “agenda positiva” com os americanos.

A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abic) classificou a medida como “um balde de água fria”. Após uma retomada expressiva nas exportações, o setor agora vê risco de estagnação.

Já a CitrusBR, que representa os produtores de suco de laranja, alertou que a tarifa não prejudica apenas o Brasil, mas toda a cadeia de fornecimento americana, que depende do suco brasileiro há décadas.

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) teme que o Brasil perca participação para Austrália e Canadá. Ambos oferecem prazos logísticos mais longos, mas estão livres das novas tarifas.

Brasil pode perder mercado e empregos

Com o aumento das taxas, os americanos podem optar por outros fornecedores. Isso significaria queda nas exportações, desemprego no campo e na indústria, e prejuízo para a balança comercial brasileira.

Lula afirma que irá procurar novos parceiros comerciais

Lula declarou que está buscando parcerias alternativas fora do eixo americano:

“Em outubro, sou convidado para participar do encontro da ASEAN. São 10 países asiáticos, muito importantes do ponto de vista econômico. E eu vou lá para fazer parceria estratégica com os países da Ásia e vou lá para fazer negócio. Se os Estados Unidos não quiserem comprar, eu vou procurar quem quer comprar.”

A declaração do presidente reforça que o governo brasileiro quer estreitar relações comerciais com países asiáticos. Isso pode abrir espaço para um avanço maior da China na América do Sul.

Enquanto isso, cresce a tensão diplomática entre os dois países. O impasse é impulsionado pelas críticas à atuação do STF em relação ao processo envolvendo  Jair Bolsonaro.

Se não houver um acordo, o prejuízo pode recair sobre os exportadores brasileiros. Empregos e investimentos que hoje dependem das vendas para os Estados Unidos poderão migrar para outros mercados.

Entenda mais sobre o assunto

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